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Alerta sanitária: os microplásticos que comemos por semana equivalem a um cartão de crédito

A revista 'Exposure and Health', tem publicado um novo estudo que corrobora que o forte impacto que têm estas particulas na dieta humana

pexels pixabay 50987 (1)
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Os microplásticos levam décadas convivendo com o ser humano e com outros animais. Desde faz uns anos, a comunidade científica e várias organizações ecologistas têm dado a voz de alarme sobre este fenómeno, mas a indústria ainda não se pôs mãos à obra para frear este problema.

Agora, a revista Exposure and Health, tem publicado um novo estudo que corrobora que o forte impacto que têm os microplásticos na dieta humana. Esta investigação tem ido a cargo dos pesquisadores da Universidade de Medicina de Viena e, segundo explicam, ingeriríamos o equivalente a um "cartão de crédito" em forma de microplásticos a cada semana. Quase nada.

Un padre y una hija que aguanta un globo terráqueo que está rodeado de plástico / PEXELS
Um pai e uma filha que aguenta um balão terráqueo que está rodeado de plástico / PEXELS

Cinco gramas de microplásticos a cada semana

Segundo os cálculos dos pesquisadores, umas cinco gramas de microplásticos passariam de forma semanal pelo tracto gastrointestinal da cada ser humano, uma quantidade significativamente elevada. Em estudos prévios já ter-se-ia sugerido que tanto micro como nanoplásticos são perigosos para a saúde quando são ingeridos, ainda que os efeitos adversos em longo prazo ainda são pouco conhecidos.

Por sua vez, cabe recordar também que os microplásticos também podem encontrar na bebida: ao beber entre 1.5 e 2 litros de água diários em garrafas de plástico, chegam-se a consumir ao redor de 90.000 partículas de plástico anuais segundo os últimos estudos. Se o água procede do grifo, a cifra reduzir-se-ia às 40.000 partículas anuais, dependendo da localização geográfica.

Así son los pellets / GOOD KARMA PROJECTS
Um tipo de microplástico / GOOD KARMA PROJECTS

Os microplásticos e o cancro

Em determinadas condições fisicoquímicas os MNP estão a absorver-se a cada vez mais por parte do tracto gastrointestinal, e isto a sua vez provocaria um aumento da activação dos mecanismos que intervêm nas reacções inflamatorias e inmunitarias locais.

Assim, os nanoplásticos ter-se-iam relacionado com os processos bioquímicos finque no desenvolvimento do cancro. Ademais, estas partículas também entram no sistema gastrointestinal humano mediante a corrente trófica, pois consumimos animais que a sua vez têm absorvido plásticos.

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