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Os experientes avisam: não é o mesmo allanar a residência habitual que okupar uma casa deshabitada

Os advogados explicam as diferenças entre o que supõe entrar sem permissão numa moradia que é residência habitual e numa que está deshabitada

Una persona intenta allanar la residencia habitual de un propietario para okupar su vivienda FREEPIK
Una persona intenta allanar la residencia habitual de un propietario para okupar su vivienda FREEPIK

Não é o mesmo entrar sem permissão numa casa que é residência habitual que okupar de maneira ilegal uma moradia deshabitada, segundo os experientes do despacho Marín & Mateo Advogados, que recomendam "pôr os meios para evitar que a moradia dê indícios de estar vazia".

No primeiro trimestre de 2023, as Forças e Corpos de Segurança do Estado registaram 3.898 denúncias por okupación, um 11% menos que no ano passado. Por outro lado, o Conselho Geral do Poder Judicial ingressou 71 julgamentos verbais posesorios por okupación ilegal, um 19,9% menos que no mesmo período de 2022.

Allanamiento versus okupación

"Enquanto no allanamiento o bem jurídico protegido é a inviolabilidad do domicílio, o que se protege com a usurpación é a propriedade privada", revela María Chantal Nieto, advogada do citado despacho.

Un ladrón entra en una casa / FREEPIK
Um ladrão entra numa casa / FREEPIK

"Não é o mesmo que irrompam em tua residência habitual e que okupen de maneira ilegal uma moradia deshabitada", insiste Nieto, quem explica que a Constituição especifica que "o domicílio é inviolable". Assim, nosso ordenamento jurídico "persegue a qualquer que entre sem consentimento, impondo penas que vão de seis meses aos quatro anos, em função de se teve ou não intimidação ou violência".

Denúncia imediata

Se produz-se uma okupación, o primeiro conselho que dá Nieto é "se pôr em contacto com um advogado penalista para saber como proceder, evitando qualquer confrontación, bem como ameaças ou coacções, mantendo a acalma". Neste sentido, não se podem adoptar medidas como descadastrar os fornecimentos, pois "poderíamos nos enfrentar a possíveis multas, e inclusive, penas de prisão".

"É importante interpor o quanto antes a denúncia correspondente, apresentando a documentação que atestigüe a titularidade da moradia", acrescenta Nieto. O Conselho Geral do Poder Judicial (CGPJ) assinala que em 2022 se contabilizaram 2.785 julgamentos verbais posesorios ingressados por okupación ilegal de moradias, um 19,9% menos que em 2021. A tendência à baixa tem continuado no primeiro trimestre de 2023, com 71 rendimentos, um menos 26,8% que faz um ano.

Mais segurança

Como medidas preventivas, "é essencial instalar medidas de segurança, desde alarmes até câmaras de videovigilancia, passando por grades ou portas acorazadas", lista a advogada, que apela também à colaboração vecinal: "Há que pedir a nossos vizinhos que nos avisem se detectam algo anormal", indica Nieto.

Una alarma para el hogar / UNSPLASH
Um alarme para o lar / UNSPLASH

Igualmente, resulta útil "não dar pistas de que a moradia está vazia, como publicar em redes sociais que nos vamos de férias ou deixar que a correspondência se acumule no buzón", conclui a porta-voz de Marín & Mateo Advogados.

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