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A factura da luz segue 'in crescendo' e atinge o terceiro preço mais caro da história

O custo máximo chegará aos 98,72 euros por megavatio hora, só superado pelos 99,8 euros do 2 de julho e os 103 euros de janeiro de 2011

Consumidor Global

Torres de tensión que transportan la electricidad hasta los hogares PIXABAY

A tarifa da luz volta a ser titular. E é que depois dos bicos de preço atingidos no final de junho, o custo da electricidade se manteve em valores muito elevados. De facto, na quarta-feira 7 de julho passará à história como o terceiro preço mais alto do que se têm registros com um preço médio de 98,72 euros o megavatio hora (MWh).

Nos trechos mais caros chegar-se-á aos 108,01 euros/MWh às nove da tarde enquanto aqueles mais baixos têm ocupado entre as três e a seis da madrugada, com um preço de 92,05 euros/MWh.

Escalada constante

Por sua vez, os preços do gás, implicado na produção de electricidade e dos direitos de emissão de CO2, aqueles que as centrais pagam por sua emissão, estão a disparar os preços da luz no mercado mayorista. No caso do gás, o preço diário para hoje no Mercado ibério do Gás (Mibgas) está a 36,51 euros/MWh, ao mesmo tempo que o preço do CO2 continua disparado em 57,77 euros a cada tonelada.

Isto tem levado a que a factura da luz de junho completo se tenha convertido na mais alta de 2021, com 62,94 euros, um 3,6 % mais que em maio, que era até então a maior de todo o ano.