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Wizink, obrigada a pagar 52.000 euros a um cliente vítima de uma de seus abusivos cartões revolving

O utente denunciou que inclusive com o cartão revolving desactivada lhe carregavam e incrementavam os interesses

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Os cartões revolving de Wizink voltam a estar no foco. Agora, a companhia terá que pagar mais de 50.000 euros a um de seus clientes. Mais especificamente, o Julgado de 1ª Instância Nº 86 de Madri tem declarado nulo um contrato assinado em abril de 2007.

A entidade bancária aplicou um TAE do 26,72 % a um cliente de Cádiz, que agora receberá 52.302,35 euros pelos danos causados.

Ir a um shopping e sair com um cartão revolving

Tal e como específica Reclama por Mim, além de uma TAE abusiva, nestes casos costumam se dar outros factores como a falta de transparência das condições deste produto.

"O cartão revolving ofereceram-ma à saída de um shopping. Só me disseram que podia pagar comodamente as compras como eu quisesse e não explicavam nada mais", lamenta a vítima, cujo nome corresponde às siglas JMC.

Um interesse desproporcionado

Una persona con múltiples deudas y tarjetas / EP
Uma pessoa com múltiplas dívidas e cartões / EP

 

Segundo detalha JMC num princípio todo foi bem com este produto. Mas quando tentava conhecer o estado de sua dívida, a entidade lhe dava longas. Ao final, no entanto, pôde aceder a dita informação e descobriu que o capital pendente era praticamente o mesmo que ao princípio do contrato, apesar de levar 12 anos pagando. "Inclusive com o cartão desactivado seguem-te carregando e incrementando interesses", denúncia.

Assim, o Julgado tem considerado que "resulta indiscutible o carácter usurario do crédito objeto do processo, ao supor o interesse estipulado mais do duplo do interesse médio e não se ter alegado, nem justificado, pela entidade acreditante a participação de circunstância alguma juridicamente atendible que pudesse justificar um interesse tão notavelmente elevado".

Mais de 300 euros ao mês

Além da dívida em si do cartão, este vizinho de Cádiz contratou um seguro que, em teoria, fá-se-ia cargo da dívida em caso de não poder seguir pagando. Mas à medida que passava o tempo e incrementavam os interesses, também crescia o preço do seguro, endeudándose ainda mais.

"Passei de pagar 50 euros ao mês a mais de 300 euros pelos interesses e, mesmo assim, o capital não baixava, isso foi o que me fez me decidir a pôr uma reclamação a Wizink, explica JMC. Em Espanha há mais de dois milhões de pessoas afectadas por estes cartões revolving.

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