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Morrer-se também é coisa de ricos

Subir-lhe um 10% a quota de prima-a mensal do seguro de deceso a uma idosa que, depois de várias décadas em Santalucía, já tem pago várias vezes seu enterro, é abusivo e desalmado

Alejandro Tercero García

videoblog santalucia

Morrer-se começa a ser coisa de ricos. Ou isso parece, se temos em conta a subida das primas dos seguros de decesos em companhias como Santalucía.

É o caso de uma mulher de 92 anos, à que lhe aumentaram um 10% o preço que paga. Assim, neste ano tem passado de abonar 61 euros ao mês a 67.

Homem, dirão alguns, é que, a sua idade, a senhora tem todas as papeletas para ter que fazer uso do serviço contratado em breve. E é verdade. Mas também é verdadeiro que nos mais de 30 anos que leva assegurada, a mulher já tem pago várias vezes a Santalucía o que custará seu enterro, uns 4.000 euros.

Ademais, se tem a fortuna de viver uns quantos anos mais, prima-a pode subir até os 150 euros ao mês. Uns 1.800 euros ao ano.

Entendo que Santalucía é uma empresa e que assim funciona o negócio da morte. Mas algumas subidas de preços parecem-me abusivas e desalmadas.