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Os atrasos da Amazon com os reembolsos

O gigante da distribuição não cumpre com frequência a lei, que exige reintegrar o dinheiro das devoluções em 14 dias naturais, e muitas pessoas desconhecem que, em caso de incumprimento, podem reclamar o dobro do que pagaram

O videoblog de Alejandro Tercero sobre os atrasos de reembolso da Amazon / CG
O videoblog de Alejandro Tercero sobre os atrasos de reembolso da Amazon / CG

A lei é muito clara: quando o consumidor devolve um produto (o que se conhece como direito de desistência), a empresa está obrigada a reembolsar integralmente o preço que pagou antes de que decorram 14 dias de calendário. E, em caso que não cumpra esse prazo, a emptesa deverá devolver ao cliente o dobro do pagamento (sem prejuízo de que além disso seja indemnizado por danos e prejuízos).

 

Isto é o que diz o regulamento vigente em Espanha. Mas a Amazon infringe-a de forma sistemática. E as queixas dos clientes e ex-clientes do gigante norte-americano da distribuição são constantes e abundantes.

Desculpas injustificadas

Às vezes, o tempo para recuperar o dinheiro chega a ultrapassar um mês. E as desculpas esgrimidas pela Amazon são inauditas: que se para quantidades superiores a 150 euros o prazo é maior, que se contam 14 dias úteis (e não de calendário), que o tempo depende do método de pagamento... Em fim, atrasos nos reembolsos que não estão legalmente justificados.

Os especialistas recomendam aos afectados apresentar uma reclamação face o serviço de atendimento ao cliente da empresa e, depois da previsível rejeição, ativar outras vias, como ir aos escritórios regionais do consumidor, ou mesmo ir a tribunal, se o montante o justificar, ou inclusive iniciar a via judicial, se a quantidade o justifica.

Denunciar aos meios especializados

Nós convidamos os afectados a comunicar o seu caso a este meio, Consumidor Global, para fazer eco destes atropelos, cada vez mais frequentes. Dar publicidade aos abusos que exerce a Amazon e outros gigantes similares também pode ajudar a solucionar estas situações.

Todos devemos cumprir a lei, também as empresas, por muito grandes que sejam e por muito que estejam numa posição de domínio do mercado.

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