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Acabas de ter um filho? As revisões médicas necessários depois do parto

Os prazos das revisões podem variar, mas são fundamentais para comprovar que a evolução da mãe é positiva, para resolver suas dúvidas e para enfrentar a provável depressão postparto

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Após um parto, as mães enfrentam-se a muitas mudanças, propõem-se novas perguntas e enfrentam novas inquietudes. Por isso é importante ir às revisões para verificar que o corpo está a recuperar, pouco a pouco, a normalidade. Assim o explica o Dr. Juan José López-Galián, chefe de Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Quirónsalud San José.

Esta experiente conta a Consumidor Global que devem se fazer duas revisões fundamentais, a primeira delas "em torno das duas semanas" após dar a luz. "O mais importante da primeira visita é avaliar os aspectos fisiológicos do puerperio: sangrado, episiotomía se há, ou cicatriz em caso de cesárea e lactancia", descreve. Por outra parte, se o parto tem sido por cesárea, é necessário comprovar "a correcta cicatrización, ausência de hematomas ou seromas, ou signos de infecção". Por isso, deve se fazer algo dantes, aos 10 dias aproximadamente.

Segunda revisão às seis semanas

A segunda visita, explica o doutor, deve levar-se a cabo após o período de cuarentena (que se prolonga por umas 6 semanas). Dito período deve enfrentar-se "como uma etapa complexa, com muitas mudanças fisiológicos e psicológicos sócios ao bem-estar do recém nascido e à recuperação física da mãe", tal e como descreve López-Galián.

Por isso, destaca a importância de contar com o apoio do meio familiar e de matronas e ginecólogos, que podem ajudar a "superar as dificuldades que possam aparecer".

Una madre con su bebé / PEXELS
Uma mãe com seu bebé / PEXELS

Sintomas habituais

López-Galián explica que é necessário dar pautas às mães para que estas saibam quais são os sintomas normais depois do parto e quais não. "É normal ter moléstias na região perineal se tem sido parto vaginal (episiotomía, hemorroides...) mas que cedem com os calmantes habitualmente recomendados", aponta.

Também pode ter "sangrado vaginal moderado em descenso segundo passam nos dias", bem como "algum bico de febre pela subida do leite" ou pelas moléstias associadas a este processo e à succión do recém nascido. Por outra parte, aponta o especialista, algumas mulheres podem experimentar "debilidade na musculatura e solo pélvico, que se vão recuperando de forma passiva nas primeiras semanas postparto".

Depressão postparto

Outro assunto que afecta a muitas mães após dar a luz a depressão postparto. Ao respeito, o experiente de QuirónSalud explica que as mudanças no estado de ânimo são até verdadeiro ponto habituais. As revisões médicas podem ajudar a identificar "precocemente às pacientes propensas, de maneira que se lhes possa oferecer apoio e tratamento o dantes possível". Esta depressão postparto pode afectar, especialmente, às mães primerizas após a primeira cesárea.

Una madre con su bebé / PEXELS
Uma mãe com seu bebé / PEXELS

Para que as mudanças no estado de ânimo não evoluam a uma depressão postparto, o experiente de QuirónSalud afirma que também jogam um papel importante "o meio familiar e o meio social".

A importância do meio

Este sentido, López-Galián recomenda "tentar rodear de um meio familiar que ofereça apoio e entendimento, bem como dos conselhos de matronas e médicos para saber identificar a evolução normal do puerperio e a lactancia e poder desta forma superar as dificuldades que se apresentam neste período".

Os processos iniciais, afirma este ginecólogo, são os mais complexos e podem marcar a evolução posterior. Por isso, é importante que as mães também se apoiem no critério médico. "Em general não costumam mostrar reticencias e costumam ser muito receptivas aos conselhos médicos à hora de conhecer quais são os sintomas normais e a evolução do processo", reconhece López-Galián.

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