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Cai a confiança dos consumidores: a metade dos espanhóis chega justo a final de mês

O índice volta a baixar em janeiro apesar de que já tem começado o processo de vacunação contra o Covid-19

Una mujer compra en un comercio
Una mujer compra en un comercio

Não há consolo que valha. A crise económica devido à pandemia está a fazer estragos em muitos lares espanhóis e o começo do processo de vacunação contra o Covid-19 não tem conseguido acalmar os ânimos. O Índice de Confiança dos Consumidores (ICC) tem caído em janeiro o 11,7 % em relação com dezembro, segundo o avanço de resultados do Centro de Investigações Sociológicas (CIS) publicado nesta sexta-feira. Mais especificamente, o ICC no arranque de 2021 situa-se em 55,7 pontos, isto é, 7,4 menos que no mês anterior. Se a comparação faz-se em termos interanuais, a queda é ainda mais rotunda. A começos de 2020, a confiança dos consumidores situava-se em 87,2 pontos, pelo que o descenso da mesma num ano é de 36 % --31,5 pontos--.

No questionário do CIS para avaliar a confiança dos consumidores, o 37,7 % dos interrogados --2.834 utentes ao todo-- assegura que chega justo a final de mês, o 12,1 % afirma que têm tido que jogar mão de poupanças para o fazer e o 5,1 % asevera que para o conseguir tem tido que endeudarse. Assim, a custa de janeiro tem sido demasiado empinada para o 55,2 % dos lares.

Diminuição dos rendimentos e o Covid-19

Sobre como tem variado a situação dos espanhóis nos últimos seis meses e se consideram que é melhor ou pior, os resultados indicam que o 39,3 % acha que tem piorado, enquanto o 50,6 % estima que tanto faz e só o 9,2 % opina que tem melhorado.

Entre os motivos que esgrimem os que consideram que sua situação tem ido a pior, a diminuição dos rendimentos familiares é a resposta maioritária (24,1 %), por em cima inclusive dos problemas relacionados com o Covid-19 (21,2 %). A situação actual e futura do emprego (16,8 %), o alça dos preços (15,4 %), o aumento das despesas familiares (12,3 %), os rendimentos insuficientes (11,7 %) e o desemprego (11,4 %) são as outras respostas mais habituais por parte dos interrogados.

Níveis parecidos aos da crise anterior

O ICC tem em conta dois parâmetros, o Índice de Situação Actual e o de Expectativas e os resultados do 2020 são os mais baixos das duas séries, segundo o CIS. Se a situação compara-se com os dados de janeiro de 2020, "a evolução é muito negativa em todos seus componentes", sublinha o organismo.

A valoração sobre a situação económica desce 54,2 pontos, enquanto a visão das opções que oferece o mercado de trabalho se contraiu em 53,8 pontos. De facto, o 86,2 % dos interrogados considera que encontrar um emprego é mais difícil agora que faz médio ano. O Índice de Confiança do Consumidor tinha experimentado um aumento em todos seus parâmetros em dezembro de 2020 ao fio do anúncio das chegadas das vacinas, no entanto, o efeito deste fenómeno tem desaparecido em janeiro.

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