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Más notícias para os consumidores: a inflação subirá ao 3,5% e a economia esfriar-se-á

O Conselho Geral de Economistas mantém em 2,3% sua estimativa de crescimento para este ano, mas prevê um crescimento próximo a zero no final de 2023

El presidente del Consejo General de Economistas de España, Valentín Pich   EDUARDO PARRA (EP)
El presidente del Consejo General de Economistas de España, Valentín Pich EDUARDO PARRA (EP)

O Conselho Geral de Economistas tem revisado em 5 décimas ao alça, até o 3,5 %, a previsão da taxa de inflação média de 2023, segundo o 'Observatório Financeiro e Chaves Económicas de Espanha' apresentado nesta segunda-feira, correspondente ao segundo cuatrimestre de 2023, elaborado pela Comissão Financeira e o Serviço de Estudos do Conselho.

Mais especificamente, explica que ainda que as taxas de inflação continuam se moderando em Espanha, o diferencial com a Eurozona se estreitou até 1,1 pontos, o que resta competitividade à economia, condicionada pelo incremento do preço do petróleo. A este incremento do combustível, acrescenta-se o efeito que está a ter a revalorização do dólar em frente ao euro no mês de setembro, que prejudica as importações de cru. É por isso, que revisam ao alça em cinco décimas a previsão de incremento do IPC médio a final de ano.

Ralentización da economia

Por outra parte, ainda que actualmente os economistas mantêm em 2,3 % sua previsão de crescimento do PIB em 2023, também advertem de uma ralentización da progressão económica, "cuja falta de vigor" augura que em 2024 seja menos intensa que a deste ano.

Pese a la preocupación de la economía, los consumidores mantendrán sus gastos / PIXABAY
Pese à preocupação da economia, os consumidores manterão suas despesas / PIXABAY

Neste sentido, esperam que durante o terceiro trimestre, a economia possa crescer cerca do 0,2 % ou o 0,3 %, ainda que acham que é possível que nem sequer chegue a essas cifras. E para o quarto trimestre, os economistas estimam uma taxa próxima a zero, mas descartam crescimento negativo.

Crescimento próximo a zero

"O último trimestre não vai ser crescimento negativo, mas pode ser crescimento próximo a zero. Há que ter em conta que, neste terceiro trimestre do ano, o crescimento de Europa vai ser do 1,2 %, com alguns países em crescimento negativo", tem analisado o presidente da Comissão Financeira do Conselho Geral de Economistas, Antonio Pedraza. "Então já é dar com um canto nos dentes que nós terminemos no ano com crescimento zero ou assimilável mas em absoluto pensamos que é negativo", tem arrematado.

Com respeito a outros dados macroeconómicos, o observatório situa a taxa de desemprego neste ano no 11,8 %, o déficit público entre o 3,8 % e 4 % e a dívida pública no 110,5 %, ainda que esta última em termos nominais segue aumentando e já tem superado os 1,55 biliões de euros a data de julho, avisam.

Pedem estabilidade política e institucional

"Sendo verdadeiro que tudo aponta a que a economia espanhola terá neste ano um maior crescimento que o de nossos homólogos europeus, não tem nem a intensidade nem o vigor que deveria, pelo que se faz muito necessária a estabilização política e institucional que ajude a tanto o fechamento deste exercício, como às previsões de 2024", tem expressado o presidente do Conselho Geral de Economistas de Espanha (CGE), Valentín Pich.

Un consumidor en un puesto de verduras / PEXELS
Um consumidor num posto de verduras / PEXELS

O presidente do Conselho Geral de Economistas também tem assinalado que se o emprego continuasse com um bom comportamento, como até agora tem sido, e se pudesse influir nas retribuições salariais sem afectar à inflação, Espanha estaria num momento óptimo para mudar o modelo para uma maior contenção fiscal, bem como para um apoio decidido às políticas produtivas desde o lado da oferta obrigado em parte à transição ecológica e economia sustentável.

Desaceleración no comércio de bens

O acto tem contado com a presença da conselheira delegada de ICEX Espanha Exportação e Investimentos, María Peña Mateos, que tem assinalado que pese à desaceleración no crescimento das exportações, há indicadores positivos na internacionalización da economia espanhola.

"O sector exterior segue comportando-se bem em 2023, isto é, seguimos crescendo entre janeiro e julho, pois o último indicador é de um crescimento das exportações, mas é verdade que nos enfrentamos a um momento que se mantém bastante incerto e onde ademais se estão a identificar claramente uma desaceleración no comércio de bens e serviços e isso evidentemente também afecta a nossas empresas", tem indicado. Não obstante, tem explicado que há indicadores positivos de internacionalización da economia, como a não perda de competitividade diferencial como consequência dos incrementos da inflação, a importância dos serviços não turísticos e o alto potencial da digitalização destes.

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