As macrogranjas avícolas a mais de 160.000 gallinas têm nos dias contados em Baleares.
A proibição deste tipo de granjas de produção intensiva formalizar-se-á mediante a aprovação de um decreto lei, que está previsto que chegue ao Parlamento balear num prazo máximo de 30 dias.
Antecedentes
O Governo de Baleares tem recusado recentemente o projecto de uma macrogranja que pretendia albergar a 750.000 gallinas no município mallorquín de Sineu.
O motivo? A resposta social na contramão de dita instalação e o sofrimento que supõe para as gallinas o hacinamiento em jaulas.
A proibição do Governo de Baleares
A apreciação política do Governo balear para justificar dita proibição "prove/provem da inaplazable decisão de pôr fim a estes macroproyectos, tomada mediante a valoração conjunta dos envolvimentos negativos de tipo ambiental, bioseguridad, previdência e bem-estar animal", expõe a gerente de incidência legislativa de Igualdade Animal Anna Mulá.
Por suposto, desde a Fundação Igualdade Animal consideram positiva a iniciativa do Governo de Baleares para proibir a instalação de macrogranjas avícolas em seu território.
Um sistema de criança de gallinas sem jaulas
"Especialmente ilustradoras são as imagens e a evidência científica do sofrimento causado pelas condições de hacinamiento da criança industrial de gallinas", assinala Mulá.
Por este motivo, "qualquer decisão dirigida a esta finalidade, não só nesta comunidade autónoma, sina em outras partes do território, é indispensável para assegurar um processo de reconversão para um sistema de criança sem jaulas no qual está inmerso nosso país", acrescenta a especialista da organização de defesa dos animais.
Um processo imparable
Cabe recordar que os passos realizados pelas empresas durante os últimos anos mostram dados esperanzadores para as gallinas utilizadas pela indústria na produção de ovos.
Durante o passado exercício, o número de gallinas enjauladas reduziu-se por sétimo ano consecutivo, passando de 93% em 2016 ao 67% em 2024. Graças a isso, mais de 9 milhões de gallinas têm deixado de estar enjauladas.