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O preço da luz baixa, mas há enormes diferenças entre umas horas e outras: aponta as baratas

Nesta sexta-feira terá vários trechos acima dos 100 euros/megavatio hora, mas o custo médio da electricidade é razoável

Juan Manuel Del Olmo

Una bombilla emite luz (2)

O preço médio da luz para os clientes da tarifa regulada vinculados ao mercado mayorista baixa sexta-feira 14 de março até os 57,68 euros por megavatio hora. É uma cifra muito razoável, mas superior à registada faz justo um ano, quando marcou 35,99 euros/MWh.

Por horas, a pior faixa será a que vai de 19:00 às 20:00 horas, quando a electricidade terá um custo de 134,5 euros/MWh. O mais recomendável será evitar pôr os electrodomésticos que mais consomem entre essa hora e o final da jornada, já que em todo esse intervalo a luz manter-se-á acima dos 96 euros/MWh.

Horas mais baratas

Em mudança, a luz custará só 5 euros/MWh entre as 15:00 e as 16:00 horas. Uma hora dantes terá um preço de 5,76 euros; e entre as 16:00 e as 17:00 horas custará 14 euros.

Uma bombilla emite luz / FREEPIK - teksomolika

Pelo momento, os preços da luz de março estão a ser razoáveis, conquanto cabe repassar os do mês passado. Tal e como expressou a União de Consumidores e Utentes (OCU), a electricidade se manteve com preços muito elevados durante todo o mês de fevereiro, que resultou ser o segundo fevereiro mais caro na série do PVPC. Quase a metade dos dias, o mercado mayorista fixou preços médios superiores aos 100 euros/MWh. A factura dos lares com PVPC elevou-se até os 81,60 euros, um incremento de 5% respeito o que pagaram em janeiro e bem mais que faz um ano.

Consumidores que pagam a mais

Por outra parte, o I Estudo de hábitos energéticos e autoconsumo, realizado pela companhia EnchufeSolar entre mais de 1.000 espanhóis, determinou que sete em cada dez espanhóis paga mais por sua factura da luz do que deveria. A sondagem também refletia que três em cada dez espanhóis desconhece o tipo de tarifa que tem ou não sabe a diferença entre uma tarifa fixa ou indexada.

Segundo EnchufeSolar, dito estudo produziu-se no contexto de um início de ano que trouxe consigo várias mudanças que implicam um aumento imediato de nossa factura elétrica, como "o regularización do IVA ao 21%, depois de permanecer ao 10% durante 2024", junto com "o aumento dos custos por cargos e portagens, e o incremento da quota pelo bono social", que "convertem novamente a factura da luz num motivo de preocupação para particulares e empresas".