As cancelamentos de voos são situações que se dão quase todos os dias nos aeroportos. Seja por causas internas ou externas à companhia aérea, a verdade é que muitos viajantes vêem interrompidos as suas viagens por esta razão.
Além da frustração que gera, a grande maioria dos passageiros não sabem que passos seguir quando uma companhia aérea cancela um voo. Neste sentido, os utilizadores têm uma série de direitos que podem variar em função de diferentes factores.
Um voo alternativo ou devolver o dinheiro
Quando uma companhia áerea cancela um voo, esta deve oferecer duas opções aos afectados: a devolução íntegral do bilhete ou um transporte alternativo para chegar ao destino. As pessoas que escolham a última opção devem saber que a companhia aérea deve cobrir todas as despesas relacionadas com o novo trajecto, segundo explicam desde o escritório de advogados Erreklmatu.
Ademais, as companhias aéreas estão obrigadas a prestar assistência aos utilizadores durante a espera causada por um cancelamento. Isto inclui comida e bebida e alojamento e transporte entre o hotel e o aeroporto se é necessário passar a noite.
Pode-se exigir uma compensação?
As compensações económicas por cancelamentos de voos só se podem exigir por razões internas da companhia aérea. Pelo contrário, quando se trata de uma causa de força maior, não há direito à compensação.
Entende-se por circunstâncias extraordinárias incidências climatológicas, restrições de saúde, alertas de segurança ou greves de pessoal alheio à companhia.
Cancelamentos com 14 dias de antecedência
Há vezes que as companhias aéreas cancelam os seus voos dias antes da data programada. Se a companhia aérea notifica a cancelamento do voo com ao menos 14 dias de antecedência, os utilizadores podem conseguir uma compensação económica entre 250 e 600 euros, dependendo da distância do trajecto.
Em qualquer caso, o mais importante para reclamar e exigir responsabilidades é guardar toda a documentação possível como a confirmação da reserva, o cartão de embarque e qualquer comunicação oficial da companhia aérea. Ademais, em Espanha os passageiros têm um prazo de cinco anos para reclamar compensações económicas.