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Nem Rosa Mosqueta nem árvore de chá: o azeite essencial que usava Cleopatra e evita alergias na pele

Desvelamos-te todos os mistérios do 'ouro' mais precioso do Antigo Oriente: o azeite de comino, poder natural com base científica

Rocío Antón

Varias decenas de inmigrantes hacen cola en el interior centro de acogida de Las Raíces, en La Laguna (Tenerife). EFE (1500 x 1000 px) (50)

O Comino negro também chamado popularmente como "Azeite dos faraones"ou "Semente bendita", é uma planta pertencente à família das Ranunculáceas.

Seu azeite extraído pela primeira pressão em frio( temperatura inferior a 35 ° C) de suas sementes está elevado quase à categoria de elixir desde tempos inmemoriales. Seus principais poderes vêm da mão da cosmética quando o comino negro gozava de grande prestígio por seus efeitos na pele entre as elites do Antigo Egipto.

O azeite de comino tem infinidad de poderes curativos/ PEXELS

O azeite de comino, o embellecedor de Cleopatra

Conta a lenda que Cleopatra o usava a cada dia como um tratamento anti envejecimiento, e depois de ter encontrado sementes na tumba de Tutankamón. Umas sementes que nessa época eram símbolo de riquezas.

a lenda que Cleopatra o usava a cada dia como um tratamento anti envejecimiento/ PEXELS

Dioscórides afirmava que este azeite " posto sobre a frente, aliviava a dor de cabeça e detinha a deterioração ocular das cataratas", outros comentavam seu forte poder embellecedor, assegurando que eliminava as pecas e manchas do rosto de um plumazo.

O Azeite de comino negro: as sementes de Nigella sativa

O comino em seus múltiplos variáveis -o comino de prado e o comino negro- compartilham mais que uma afinidad botánica, são especiarias tradicionais que realçam o sabor dos alimentos e que actuam em nosso organismo com efeitos muito positivos. A medicina herbaria ancestral do Bósforo já dizia-o, seus efeitos beneficiosos faziam-lhe ser considerado um elixir da vida.

Obtido das sementes de Nigella sativa, o azeite de comino negro destaca por seu sabor característico, herbal e ligeiramente picante. Originario de Ásia Ocidental, especificamente Turquia e Iraque, tem sido cultivado durante milénios para seu uso tanto na cozinha como na medicina natural. Sua influência estendeu-se por África do Norte, Europa do Sur, Índia e Paquistão, sendo valorizado não só como especiaria, sina também como uma fonte de remédios naturais para diferentes afecciones do corpo.

Como se produz o azeite de comino negro

Este valioso azeite, de tom amarillento a marrón verdoso mantém intactos seus compostos ativos graças a seu processo de prensado em frio. Um processo fundamental para garantir a efectividade do produto quando se usa com fins terapêuticos.

Sua rica composição de ácidos grasos insaturados e outros compostos ativos, entre os que sobresalen o ácido gama-linolénico (um Omega-6 especial), a timoquinona e a α-hederina. Ademais possui dois fitoquímicos que dotam a este azeite de propriedades terapêuticas únicas.

Um elixir para a pele

Este azeite destaca por sua capacidade purificadora, ajudando a prevenir o aparecimento de grãos e abscesos. É também um potente regenerador cutáneo, favorecendo a cicatrización e reduzindo o envejecimiento graças a sua acção antioxidante.

O azeite de comino é também um potente regenerador cutáneo/ PEXELS

Ademais, acalma irritações e queimaduras solares, e, por sua alta concentração de timoquinona, actua como um antiséptico natural para a pele, eficaz em frente a alergias, irritações, enrojecimientos e reacções alérgicas. Também tem propriedades antihistamínicas, anticancerígenas e antiinflamatorias.

Benefícios do azeite de comino negro

Conhecido como o "ouro dos faraones", o azeite de comino negro se utilizou desde tempos antigos como remédio natural para múltiplas doenças. Este azeite pode melhorar a digestión, reduzir a inflamación e controlar o crescimento de certos microorganismos, além de fortalecer o sistema inmunológico. Aplicado externamente, resulta eficaz para o cuidado da pele e o cabelo, e é recomendado em casos de psoriasis e dermatitis atópica.

Alguns estudos têm querido exploram sua efectividade no organismo sendo tomado por pessoas alérgicas como medicamento, evidenciandose que, ao consumir o azeite de comino negro umas semanas dantes da temporada de polen, se conseguem reduções significativas nos sintomas de alergia.

O azeite de comino negro actua prevenindo o aparecimento de grãos/ PEXELS

Como o podemos consumir

Para quem desejem provar o azeite de comino negro, é essencial eleger um produto de alta qualidade, preferivelmente orgânico e prensado em frio, características que costumam indicar na embalagem. As cápsulas são uma alternativa popular, já que facilitam a dosificação exata e eliminam o sabor intenso do azeite, que não resulta muito agradável quando se toma por via oral.

Dose e componentes ativos

A dose geral recomendada de azeite de comino negro é de 3 g diários, preferencialmente acompanhado de líquido durante as comidas. Seu uso pode ser interno como externo, o azeite de comino negro segue conquistando adeptos no mundo da medicina natural, à espera de que a ciência moderna continue explorando e validando seu notável potencial.

  • Lípidos essenciais: Ácidos linoleico e oleico.

  • Fitosteroles: Como o β-sitosterol, campesterol e stigmasterol.

  • Minerales: Fósforo, ferro, cobre, zinco e selenio.

  • Compostos específicos: Nigelina (estimula o sistema inmunológico) e nigelón (antihistamínico natural).

Outras propiedades terapêuticas

Numerosos estudos têm explorado as propriedades antiinfecciosas do azeite de comino negro. A timoquinona, um de seus componentes finque, é reconhecida por sua acção antibacteriana, antifúngica, antiparasitaria e antiviral.

Investigações têm demonstrado sua eficácia em frente a bactérias causantes de intoxicaciones alimentares e organismos grampositivos, como Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis, bem como fungos como Candida tropicalis e Aspergillus flavus.