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A confiança dos consumidores aumenta por terceiro mês consecutivo

O índice que recolhe as expectativas dos cidadãos com respeito à economia familiar e o emprego se situa no nível mais alto desde que irrompeu a pandemia de coronavirus

Consumidor Global

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A confiança do consumidor tem subido 4,7 pontos em abril com respeito ao mês anterior, até situar-se em 77,8 pontos, segundo tem anunciado nesta quarta-feira o Centro de Investigações Sociológicas (CIS).

Trata-se do melhor dado registado por este índice desde fevereiro de 2020, justo dantes da chegada da pandemia de coronavirus. Desta forma, a confiança dos consumidores encadeia três meses consecutivos de ascensões após ter subido algo mais de 10 pontos em fevereiro e 7,1 pontos em março. Ainda que o indicador ainda mostra valores similares aos de finais de 2013 e princípios de 2014.

Melhoram a expectativas

O repunte da confiança em abril deve-se ao aumento em 4,7 pontos da valoração que fazem os cidadãos sobre a situação actual e ao aumento de suas expectativas também em 4,7 pontos.

Mais especificamente, o indicador de situação actual situou-se em abril em 48,1 pontos, enquanto o indicador de expectativas melhorou até os 107,4 pontos, ultrapassando por segundo mês consecutivo a barreira dos 100 pontos.

Antecipar as decisões de consumo

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recolhe mensalmente a avaliação da evolução recente e as expectativas dos consumidores espanhóis relacionadas com a economia familiar e o emprego, com o objectivo de antecipar suas decisões de consumo.

O indicador mostra valores dentre 0 e 200, considerando-se que acima de 100 a percepção é positiva e por embaixo, negativa.

Melhoram as expectativas sobre o mercado trabalhista

No incremento do índice deste mês, destaca uma melhora da valoração do mercado trabalhista (sobe 5,6 pontos) --e de suas expectativas futuras-- bem como da situação actual dos lares --mas piora a expectativa sobre sua evolução em médio prazo--.

Também aumentam as expectativas de consumo (4,4 pontos mais) mas caem a de poupança (1,3 pontos menos). Ademais, os temores de inflação baixam 3,4 pontos, enquanto as expectativas sobre um futuro aumento das taxas de juro incrementam-se 3,4 pontos no quarto mês do ano.