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Onde estão os 80.000 camareros perdidos depois da pandemia?

Desde o sector da restauração manifestam sua preocupação pela falta de pessoal

Una coctelería sin camareros PIXABAY
Una coctelería sin camareros PIXABAY

"Onde estão os 80.000 camareros que temos perdido depois da pandemia?". Assim, lançando esta inquietante pergunta, tem começado sua conferência a consultora, investigadora e analista de tendências no canal Horeca Eva Ballarín durante a apresentação da feira Alimentar & Hostelco 2024, que celebrar-se-á do 18 ao 21 de março no recinto Grande Via de Fira de Barcelona.

A esta pergunta responde o último relatório apresentado por Arcano Research e elaborado pelo analista Leopoldo Torralba. Segundo este economista, até 82.000 camareros têm demitido desde 2020, e a falta de mão de obra converteu-se na principal preocupação do sector da restauração e a hotelaria.

"Não temos pessoal"

"Não temos pessoal. Os camareros que tinha dantes do Covid não têm voltado. Onde estão? Muitos bares e restaurantes baixaram a persiana e não têm voltado a abrir", adverte Ballarín, quem se mostra preocupada pelo que passará em 2030.

Eva Ballarin con su guía para profesionales de la hostelería / EP
Eva Ballarin com sua guia para profissionais da hotelaria / EP

"Poderemos seguir sendo a melhor hotelaria do mundo em 2030? A hotelaria tem que se adaptar às novas gerações de trabalhadores, que pedem flexibilidade, bons salários e possibilidades de crescimento. Há que tomar medidas. Este é nosso grande repto", expõe a especialista.

Mercaurantes e delivery ao alça

"Temos mudado. A hegemonía que tinham os restaurantes já não a têm. Enquanto os mercaurantes e o delivery sobem. Estamos numa nova realidade marcada pela incerteza", analisa Ballarín.

Uno de los camareros de un bar / PIXABAY
Um dos camareros de um bar / PIXABAY

"Somos a indústria da felicidade. Vendemos desfrute. Mas temos que nos repensar nosso romantismo e ser mais eficazes. Mudar o modelo, quiçá optar por cartas e horários mais reduzidos, e ser mais competitivos para ter modelos mais felizes", sentencia a analista de tendências no canal Horeca.

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