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Demandam a Previdência pelos efeitos secundários do Nolotil

Apesar de ser um dos analgésicos mais utilizados em Espanha, o medicamento está proibido proibido em vários países e a Associação de Afectados por Fármacos pede protecção

Nolotil, un medicamento que provoca efectos secundarios   EP
Nolotil, un medicamento que provoca efectos secundarios EP

Nolotil é um dos mais vendidos em Espanha e o analgésico de referência. Por causa de seus efeitos secundários, criou-se a Associação de Afectados por Fármacos (ADAF), que se propôs denunciar os danos provocados pelo medicamento e exigir medidas para proteger à população de seus efeitos secundários.

E é que, apesar de ser um medicamento de referência no país, o Nolotil tem sido vinculado a graves efeitos secundários, entre eles a agranulocitosis, uma doença que reduz os glóbulos brancos e aumenta o risco de infecções mortais. A ADAF tem apresentado uma demanda de direitos fundamentais, alegando que o Ministério de Previdência e a Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários se negaram a pesquisar numerosos casos de danos relacionados com o Nolotil.

Que pede a associação

Em sua página site, a associação declara seu objectivo de "lutar por justiça e segurança no uso de medicamentos e que se responsabilizem pela falta de informação em efeitos secundários não advertidos". Entre os efeitos perjudiciales assinalados encontram-se reacções alérgicas, dano renal e inclusive casos de morte.

El logo de una farmacia / PEXELS
O logo de uma farmácia / PEXELS

A Associação pede a proibição em toda Espanha, justiça e responsabilidade pelos danos já causados e concienciación e prevenção para evitar futuros casos. Cristina García do Campo, presidenta de ADAF, tem alegado que pedem que "se proíba a administração do fármaco a cidadãos de países nos que se retirou o metamizol (Nolotil) e que se analisem os novos factores de risco relacionados com a agranulocitosis".

Para além das fronteiras espanholas

A preocupação estende-se para além das fronteiras espanholas, já que a ADAF procura proteger os direitos dos cidadãos estrangeiros, especialmente britânicos, que consomem Nolotil sem ser conscientes de que em seus países de origem se retirou do mercado devido aos riscos para a saúde.

Mais especificamente, ADAF tem identificado uns 350 casos suspeitos desta doença que afecta ao sistema inmune e se está a estudar uns 40 fallecimientos onde o medicamento pode ter contribuído à morte.

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