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Os supermercados recuperam certa normalidade: "É difícil quantificar o impacto"

A indústria alimentar tem sido uma das mais afectadas pela perda de fornecimento elétrico, já que muitos produtos requerem uma conservação em frio específica

Ana Siles

Duas pessoas verificam o prazo de validade de um produto num supermercado semelhante ao Carrefour / FREEPIK - pch.vetor

O blecaute elétrico vivido durante esta segunda-feira tem causado estragos. Uma das indústrias mais prejudicadas tem sido a alimentar.

A Federação Espanhola de Indústrias de Alimentação e Bebidas (FIAB) tem afirmado que "paulatinamente" vai recuperando a normalidade depois do blecaute elétrico vivido durante grande parte do dia de ontem. Não obstante, a entidade tem sublinhado que "a estas horas é difícil" quantificar o impacto.

Correntes de produção paralisadas

Fontes da patronal indicam que "sem dúvida alguma, as indústrias alimentares têm resultado prejudicadas pela paralisação de suas correntes de produção e pelo efeito que a perda de fornecimento elétrico pode ter ocasionado em produtos que o precisam para seu tratamento e conservação".

Não obstante, a indústria alimentar tem ido "paulatinamente recuperando a normalidade, garantindo a qualidade e segurança de todos seus produtos".

Não se descarta nenhuma hipótese

Às 12.33 horas desta segunda-feira e durante cinco segundos desapareceram "subitamente" 15 gigavatios (GW) da rede elétrica. Isto é o equivalente ao 60% da energia que se estava a consumir nesse momento, provocando um blecaute em massa que deixou sem luz à Península Ibéria durante boa parte do dia. Assim o explicou o presidente do Governo, Pedro Sánchez, durante a noite de ontem numa comparecencia desde A Moncloa.

O presidente do Governo, Pedro Sánchez EUROPA PRESS

Depois da reunião do Conselho de Segurança Nacional, Sánchez não pôde especificar que o provocou. Em todo o caso, sublinhou que "se estão a analisar todas as causas potenciais, sem descartar nenhuma hipótese". A causa do blecaute "é algo que os especialistas ainda não têm podido determinar, mas fá-lo-ão", acrescentou Sánchez, apontando que as instituições do Estado competentes e todos os operadores privados estão a trabalhar de forma coordenada "para saber que tem passado".