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Em que hospital esperarei menos para me fazer uma mamografía?

Entre os grandes hospitais da Comunidade de Madri, a Fundação Jiménez Díaz é o que menor tempo de espera regista para mamografías com uma média de tão só 14,83 dias

Alejandro Tercero García

mamografia hospital

A mamografía é uma prova diagnóstica que costuma apresentar tempos de espera bastante elevados devido à alta demanda e às campanhas preventivas. Uma demora em sua execução perjudicial para o paciente, já que o atraso pode ter consequências na detecção precoz e o tratamento do cancro de mama. No caso dos hospitais de alta complexidade, onde se atendem os casos mais críticos, os tempos para esta prova são determinantes.

De todos os hospitais de referência da Comunidade de Madri (CAM), o Hospital Fundação Jiménez Díaz, é o que menor tempo de espera apresenta para esta prova diagnóstica com 14,83 dias em media, segundo refletem os últimos dados obtidos pelo Serviço Madrileno de Saúde (SERMAS), correspondentes ao mês de novembro.

À Jiménez Díaz segue-lhe em eficácia o Hospital Clínico San Carlos com 15,43 dias. Também apresentam tempos por embaixo do mês de espera para mamografías o Hospital Universitário Ramon e Cajal com 17,84 dias e o Hospital Geral Universitário Gregorio Marañón com 20,56. No Hospital Universitário Porta de Ferro Majadahonda e o Hospital Universitário 12 de Outubro superam-se os quarenta dias de espera com 42,53 e 47,4, respectivamente. No último lugar dos grandes hospitais da CAM situa-se o Hospital Universitário da Princesa acima dos 100 dias, mais especificamente 107,49.

Nos hospitais em media complexidade, os dados do SERMAS revelam uma notável variação nos tempos de espera entre os diferentes centros. Nesta categoria, o Hospital Universitário Geral de Villalba é o que menor demora acumula com 3,43 dias em media; seguido pelo Hospital Universitário Fundação Alcorcón com 7,67; o Hospital Universitário de Torrejón com 13,83; o Hospital Universitário de Getafe com 14,06 e o Hospital Universitário Infanta Leonor com 18,08.

Baixam as listas de espera para provas diagnósticas na CAM

As listas de espera para provas diagnósticas na CAM voltaram a reduzir durante o mês de novembro. Segundo os últimos dados do SERMAS, o tempo de espera média situou-se em 60,77 dias, em frente aos 64,54 dias registados em outubro. Esta evolução positiva marca uma tendência descendente depois do estancamento observado nos meses de verão, acumulando uma redução a mais de 16 dias desde agosto, quando o tempo de espera atingiu os 77,23 dias.

O número de pacientes pendentes deste procedimento médico também tem descido de 205.621 a 196.639 (quase oito menos mil), o que se traduz numa taxa por habitante de 47 pacientes pela cada 1.000. Dos quais, 49.371 esperam menos de um mês, 26.892, entre 31 e 60 dias, 21.945 mais de dois meses, e 98.431 mais de três meses. Não obstante, os tempos de espera variam significativamente na região segundo o tipo de prova. As ressonâncias magnéticas, endoscopias, ecografías e TAC continuam sendo as provas com maiores demoras, o que sublinha a necessidade de seguir optimizando os recursos para estas avaliações finque.

Reduzir as listas de espera para provas diagnósticas é vital para a detecção de doenças e o acesso aos tratamentos oportunos. Os tempos de espera longos não só incrementam o ónus emocional nos pacientes, sina que também dificultam a eficácia dos tratamentos, especialmente em doenças onde o diagnóstico temporão é chave.