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A luz se desploma com a chegada da primavera: durante estas horas custará menos de 1 euro/MWh

A electricidade atingirá um máximo de 40 euros/MWh durante a jornada da sexta-feira, um dia com custos mais que razoáveis

Juan Manuel Del Olmo

Varias bombillas emiten luz

O preço médio da luz para os clientes da tarifa regulada vinculados ao mercado mayorista baixa sexta-feira 21 de março até os 10,75 euros por megavatio hora. É uma cifra mais que razoável, inferior à registada faz justo um ano, quando marcou 35,9 euros/MWh.

O melhor da jornada será que, durante um período muito amplo, a luz custará menos de 1 euro/MWh. Mais especificamente, entre as 11:00 e as 16:00, a electricidade terá este custo tão ínfimo. De facto, até as 18 horas não superará os 18 euros/MWh. Pelo contrário, o momento mais caro chegará entre as 20:00 e as 21:00 horas, quando custará 40 euros/MWh.

Preços de fevereiro

Pelo momento, os preços da luz de março estão a ser bons, conquanto cabe repassar os do mês passado. Tal e como expressou a União de Consumidores e Utentes (OCU), a electricidade se manteve com preços muito elevados durante todo o mês de fevereiro, que resultou ser o segundo fevereiro mais caro na série do PVPC.

Bombillas apagadas / UNSPLASH

Quase a metade dos dias, o mercado mayorista fixou preços médios superiores aos 100 euros/MWh. A factura dos lares com PVPC elevou-se até os 81,60 euros, um incremento de 5% respeito o que pagaram em janeiro e bem mais que faz um ano.

Consumidores que pagam a mais

Por outra parte, o I Estudo de hábitos energéticos e autoconsumo, realizado pela companhia EnchufeSolar entre mais de 1.000 espanhóis, determinou que sete em cada dez espanhóis paga mais por sua factura da luz do que deveria. A sondagem também refletia que três em cada dez espanhóis desconhece o tipo de tarifa que tem ou não sabe a diferença entre uma tarifa fixa ou indexada.

Segundo EnchufeSolar, dito estudo produziu-se no contexto de um início de ano que trouxe consigo várias mudanças que implicam um aumento imediato de nossa factura elétrica, como "o regularización do IVA ao 21%, depois de permanecer ao 10% durante 2024", junto com "o aumento dos custos por cargos e portagens, e o incremento da quota pelo bono social", que "convertem novamente a factura da luz num motivo de preocupação para particulares e empresas".