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A TUR volta a posicionar-se como a opção mais competitiva para os lares com calefacção de gás

Trata-se da primeira baixada que experimentam estas tarifas desde abril do ano passado, o que beneficiará a muitos lares

Juan Manuel Del Olmo

Una persona revisa unas facturas

O segundo trimestre do ano traz boas notícias para os consumidores que têm contratada a tarifa regulada de gás (TUR): o preço do termo variável tem experimentado uma baixada significativa que notar-se-á directamente nas facturas.

Segundo os cálculos realizados por Roams, plataforma especializada em ajudar aos consumidores a optimizar suas despesas, os lares com tarifa TUR 2 (a mais habitual em moradias com calefacção de gás) pagarão em media 35,90 euros mensais entre abril e junho. Isto supõe uma poupança de 11 euros ao mês com respeito ao trimestre anterior.

Baixada relevante

"Estamos ante uma baixada relevante que aliviará a economia de muitas famílias face à primavera, especialmente em contextos onde a calefacção ainda segue utilizando em algumas regiões, sobretudo, durante os primeiros dias do trimestre", tem assinalado Sergio Soto, analista energético de Roams.

Uma pessoa põe a calefacção / FREEPIK

Este recorte deve-se, em grande parte, ao descenso do custo da matéria prima, que tem passado de 0,03861 €/kWh a 0,024888 €/kWh em mal três meses. Isto supõe uma queda de 35,5%, segundo os dados oficiais publicados pelo Ministério para a Transição Ecológica.

Também baixa a TUR 1

Ainda que a TUR 2 é a mais contratada para moradias com calefacção, os consumidores com um consumo mais baixo -por embaixo dos 5.000 kWh anuais- também beneficiar-se-ão do recorte. No caso da tarifa TUR 1, o preço do termo variável tem passado de 5,70 céntimos/kWh a 4,37 céntimos/kWh.

Isto se traduz em que a factura média mensal baixa de 25,13€ a 19,49€, isto é, uma poupança de 5,64 euros a cada mês.

Duas pessoas junto à calefacção / FREEPIK

Fim aos incrementos

Trata-se da primeira baixada que experimentam as Tarifas de Último Recurso desde que finalizou, em abril do ano passado, a medida que desde outubro de 2023 tinha consolidado uma IVA reduzido, primeiro ao 5% e posteriormente ao 10%. Em julho as tarifas mantiveram-se congeladas, mas com a cada revisão posterior foram-se incrementando até atingir seu preço máximo em janeiro deste ano.

Facua tem fazer# questão de reclamar ao Governo que consolide uma IVA reduzido ou superreducido para o gás natural para os utentes domésticos.