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Mahou evita entrar em perdas por um fio: caem as vendas de cervejas e águas

A cervecera espanhola consegue fechar o exercício de 2020 com uns ganhos netos de 2,3 milhões, um menos 98%, pelo impacto da pandemia

cervezas
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A cervecera espanhola Mahou San Miguel livrou-se de fechar o 2020 em perdas por um fio. A companhia tem conseguido um benefício neto de 2,3 milhões, um 98% menos que um ano dantes. O motivo? O Covid-19. A pandemia tem impactado de forma negativa no consumo de cerveja, água e outros refrescos --pelo fechamento da hotelaria-- e isso lhe passou factura à assinatura, cujas vendas têm caído algo mais de um 10 %.

No entanto, ao menos a cervecera tem evitado os números vermelhos, ainda que era uma situação que podia se dar dada a forte crise que arrancou em 2020 e ainda continua neste ano. "Não há perdas ao final num exercício no que temos priorizado o resultado económico por outras coisas que tocava fazer nestes momentos", se tem sincerado o director geral de Mahou San Miguel, Alberto Rodríguez-Toquero, na apresentação dos resultados.

Mais compras para casa, mas menos consumo no bar

Mais especificamente, Mahou tem facturar em 2020 um total de 1.252,8 milhões de euros, o que supõe o 10,5 % menos, enquanto suas vendas globais têm caído o 8,2 %, até os 17,7 milhões de hectólitros, dos que 13,5 corresponderam a cerveja e 4,2 a água mineral, de sabores e funcionais.

Os resultados salvaram-se graças ao bom comportamento que tem tido o canal alimentação, que tem crescido um 10 %. Não obstante, descenso das vendas em hotelaria tem sido maior, do 36,4 %, pelos confinamientos e as restrições impostas para frear a expansão do coronavirus. Assim, a hotelaria, que representava o 55% para a cervecera em 2019, se situou por embaixo do 40% em 2020 por esta mudança de tendência, que unido a um bom desempenho a nível internacional tem compensado a queda das vendas. "Temos investido mais de 200 milhões de euros para apoiar à hotelaria, a cifra mais alta de Mahou San Miguel em sua história neste aspecto", tem recordado Rodríguez-Toquero.

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Por outro lado, o dono de Mahou, San Miguel, Solán de Cabras ou Alhambra tem feito finca-pé em que no ano passado se investiram outros 18 milhões de euros para lançar até 10 novos produtos, algo que também fá-se-á este 2021. Assim mesmo, a empresa não se acolheu em 2020 a nenhum expediente de regulação temporária de emprego (ERTE), sina que aumentou um 10 % seu modelo, que está formada agora por 3.887 pessoas.

Com respeito a 2021, Rodríguez-Toquero tem reconhecido que é "difícil" fazer previsões de quando recuperar-se-ão os dados de 2019. "Não estamos numa carreira contrarreloj para voltar a essa rentabilidade a prazo curto, sina em levar a esta companhia a sua melhor versão, que se é em 2023, melhor. O 2021 será melhor que 2020. Tudo aponta a isso", tem recalcado o director geral da cervecera espanhola.

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