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Custa-a de janeiro mais cara de cara das últimas três décadas: assim sobem os preços

Ainda assim o custo da luz situa-se nos 221,82 euros/MWh, um 3,77 % mais barato que no domingo (230,5 euros/MWh), mas 162 vezes mais caro que o de faz justo um ano

Consumidor Global

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A subida do Índice de preços do consumo (IPC), o indicador que reflete em Espanha como se têm encarecido os bens e serviços que mais consomem os espanhóis, se situou neste mês de janeiro no 6 %.

Este dado está cinco décimas por embaixo do registado o passado dezembro --6,5 %-- devido ao abaratamiento da luz. Desta forma, o IPC interanual encadeia sua décimo terceira taxa positiva consecutiva, segundo os dados feitos públicos nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se da maior subida dos preços num mês de janeiro em quase os últimos 30 anos. Para encontrar uma cifra que se aproxime num mês de janeiro há que se remontar a 1993, onde o IPC se situou no 4,68 %

A luz começa a baixar

A luz fechou 2021 como o ano mais caro da série histórica, no passado mês de dezembro se registou um preço médio mensal no mercado mayorista eléctrico de 239,1 euros, o mais alto da história depois de superar em mais de 39 euros os 200 euros/MWh do passado outubro.

Não obstante, nesta segunda-feira 31 de janeiro, o preço médio situar-se-á nos 221,82 euros/MWh, um 3,77 % mais barato que no domingo (230,5 euros/MWh), mas 162 vezes mais caro que o de faz justo um ano.

Uma pessoa põe uma lavadora, um dos electrodomésticos onde mais se nota a subida da luz / PEXELS

Melhorar o indicador

O INE tem destacado que com a implantação da nova base se incorporam novidades metodológicas que melhoram a precisão do indicador, bem como mudanças na composição da cesta da compra e uma nova estrutura de ponderações. As mudanças mais destacables na configuração da cesta são a incorporação das mascarillas higiênicas e a assinatura à imprensa on-line. Da cesta desaparecem artigos como o reprodutor de imagem, o reprodutor portátil ou o compact-disc e o DVD, entre outros.

Como consequência destes ajustes, a cesta da compra do IPC base 2021 passa a ter 955 artigos, em frente aos 977 da base anterior (com 480 de recolhida tradicional).