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O Governo amplia as permissões por maternidade e paternidade: quando entrará em vigor a nova baixa

O Executivo de Pedro Sánchez propõe uma ampliação da permissão por nascimento de 16 a 17 semanas e a retribuição de duas das oito semanas da permissão por cuidado de filho até que este cumpra oito anos

Ana Siles

bebé

As baixas por maternidade e paternidade serão mais extensas. O Governo aprovará nesta terça-feira em Conselho de Ministros a ampliação da permissão por nascimento de 16 a 17 semanas.

Ademais, também aumentará a retribuição de duas das oito semanas da permissão por cuidado de filho até que este cumpra oito anos, segundo tem anunciado o presidente do Governo, Pedro Sánchez. As duas últimas semanas poderão desfrutá-las também "de forma retroactiva" aquelas famílias cujos filhos tenham nascido a partir de 2 de agosto do ano 2024.

Aumenta a permissão nas famílias monoparentales

Ademais, o Executivo tem precisado que as famílias monoparentales passarão a ter "32 semanas de permissão por nascimento ou cuidados em frente às 16 atuais".

Uma mãe com seu bebé doente/ PEXELS

Assim, PSOE e Somar têm atingido um acordo no seio do Governo de coalizão para aumentar as permissões parentales. Segundo indicavam fontes do partido liderado por Yolanda Díaz nesta segunda-feira, Somar estava a manter a "pressão" para aprovar o Real Decreto-lei de permissões no Conselho de Ministros desta terça-feira 29 de julho e evitar a multa de Europa.

Quando entraria em vigor?

As mesmas fontes têm detalhado que o acordo contempla uma semana mais de nascimento e cuidados até que o menino tenha 12 meses. Isto é, das 16 atuais até as 17 semanas com entrada em vigor "imediata".

Assim mesmo, estabelecem-se mais duas semanas de permissões parentales retribuidos ao 100% para cuidados até os oito anos. As fontes de Somar têm destacado, ademais, que a estas medidas se soma o "compromisso político" de incrementar uma semana de nascimento até completar o total de 20, entre parentales e nascimento clássicas.

Um pai com sua filha / FREEPIK - @pch.vector

Espanha, sancionada por não corrigir a política de permissões

Segundo tem recordado Díaz numa entrevista para Telencinco, Espanha está a pagar uma multa de 9.000 euros diários por não corrigir a política de permissões. Tem precisado que, se Espanha não o muda, a sanção subirá, a partir do próximo 1 de agosto, a 43.000 euros diários.

"Queremos que se aprove agora, não por capricho, senão porque é uma tamanha irresponsabilidad que atiremos, me permita a expressão, o dinheiro público a razão de 43.000 euros ao dia", tem comentado Díaz. A multa suporia, segundo tem acrescentado, "um total de 10 milhões aproximadamente de euros atirados ao lixo por não aprovar o real decreto agora".