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Multa a Glovo por incumprir a 'lei rider' ao empregar a 49 repartidores como falsos autónomos

A companhia defende que por enquanto se trata só de uma proposta, mas acumula um historial de sanções cuantiosas

Juan Manuel Del Olmo

Un repartidor de Glovo UNSPLASH (1)

Inspecção do Trabalho tem multado a Glovo por incumprir a Lei Rider, o regulamento que regula o trabalho dos repartidores que trabalham para plataformas de envio a domicílio. Fazer em Astúrias, tal e como tem avançado O Jornal.

Glovo teria empregado de maneira fraudulenta a 49 riders no Principado, motivo pelo que tem merecido a sanção. A companhia leva tempo baixo a lupa de Trabalho por suas irregularidades, já que, supostamente, contrata trabalhadores como falsos autónomos.

Uma proposta provisória

Por sua vez, a companhia defende que se trata de uma proposta provisória da Inspecção Trabalhista e têm criticado que se baseia "unicamente no depoimento de ditos repartidores e não numa análise das características operativas atuais da app de Glovo em Espanha".

Um repartidor de Glovo UNSPLASH

Já em setembro, o Observatório de Trabalho, Algoritmo e Sociedade -em colaboração com a plataforma sindical RidersxDerechos e Táxi Project 2.0-, apresentou uma querela contra Glovo.

Primeira demanda penal contra Glovo

A entidade fazia referência a supostos delitos contra a Fazenda Pública, contra a Segurança Social, fraude e contra os direitos dos trabalhadores que teria cometido Glovo. Essa foi a primeira demanda penal que se apresentou contra a empresa por contratar supostamente falsos autónomos.

Em qualquer caso, não é a primeira vez que Glovo recebe uma sanção cuantiosa. Em janeiro de 2023 foi multada pela Inspecção de Trabalho e Segurança Social com um custo de 56,7 milhões de euros, quantidade que fez ascender o acumulado de multas até 205,3 milhões de euros.