Um novo alimento poder-se-á comercializar na Europa. Neste caso não se trata de polémicos insectos ou de uma planta desconhecida, mas sim que Bruxelas deu luz verde para vender celobiose como novo alimento, tal como tem publicado no Diário Oficial da União Europeia.
Trata-se de uma substância derivada dos glúcidos que, conquanto tem propriedades antimicrobianas, não se encontra livre na natureza. Tal como explicou a UE, em maio de 2020, a empresa Savanna Ingredients GmbH solicitou à Comissão autorização para comercializar em celobiose para usar em diversos alimentos destinados à população geral, incluídos os suplementos alimentares.
Análise da substância
Depois, a Autoridade Européia de Segurança Alimentar decidiu que a celobiosa é segura nas condições de uso propostas. Na sua conclusão, assinalou que a sua análise baseava-se em dados sobre a identidade, o processo de produção, a composição, a genotoxicidade, a toxicidade subcrónica e os estudos em humanos sem os quais não teria podido avaliar o novo alimento.
Ainda que a UE tenha considerado "adequada" a inclusão da celobiose como novo alimento na sua lista, indicou que é necessário informar os consumidores mediante o uso de um rótulo adequado de que os suplementos alimentares que a contenham não devem ser consumidos por lactantes nem por crianças de curta idade.