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Google e Mobile World Capital criarão um programa aberto para acabar com as notícias falsas

A ferramenta chamar-se-á Fact-Checking Suite e pretende ajudar a comunidade a verificar com maior agilidade a informação publicada nos canais digitais

Mobile World Capital na MWC / Lorena Sopena - EP
Mobile World Capital na MWC / Lorena Sopena - EP

Mobile World Capital Barcelona anuncia o seu compromisso de desenvolver uma ferramenta digital própria, apoiada pelo Google, para combater as notícias falsas na era digital através de uma ferramenta aberta à comunidade 'fact-checker'.

A ferramenta chamar-se-á Fact-Checking Suite e pretende ajudar a comunidade a verificar com maior agilidade a informação publicada nos canais digitais, segundo explicou o CEO da Mobile World Capital, Francesc Fajula, na apresentação do acordo celebrado no Mobile World Congress.

Funcionará também em catalão, vascão e galego

"Esta ferramenta aumentará o alcance e impacto dos 'fact-checkers', melhorando a sua capacidade para detetar tendências e campanhas de desinformação", afirmou Fajula. O software que criado pelo Mobile World Capital dirige-se a organizações espanholas do ecossistema de verificadores de notícias, incluindo os meios de comunicação social e a sociedade civil.

Las oficinas de Google / UNSPLASH
Os escritórios do Google / UNSPLASH

A ferramenta poderá funcionar, além disso, nas diferentes línguas co-oficiais de Espanha, como o catalão, o vascão ou o galego. Fajula e Miguel Escassi, director de Políticas Públicas e Relações Institucionais de Google Espanha, formalizaram os fundos que Google contribuirá para a iniciativa.

Os perigos das 'fakes news'

"A Europa e o mundo têm que saber que, na sua luta contra a desinformação, encontrarão no Google um aliado para fazer com que a informação da rede, além de ordenada, seja verdadeira", afirmou Escassi.

A apresentação também contou com Manuel Szapiro, representante da Comissão Europeia em Barcelona, que alertou para o perigo que surepresenta a desinformação, exemplificando com as notícias falsas ('fake news') que se distribuem sobre a invasão russa na Ucrânia. "O que está aqui em jogo é a democracia", afirmou Szapiro.

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