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Huawei abraça-se aos portáteis depois de perder força com seus móveis

A assinatura chinesa lança novos computadores com Intel e Windows para crescer, ainda mais, neste segmento

HUAWEI MateBook D 15
HUAWEI MateBook D 15

O bloqueio de Estados Unidos a Huawei tem passado factura à assinatura chinesa, sobretudo no que a seus móveis se refere. O facto de não poder contar com o sistema operativo de Google e a limitação no uso de chips supõe uma grande pedra no caminho. Por isso, não é de estranhar que a companhia impulsione outros dispositivos, como os portáteis, para seguir com seu plano de crescimento.

De facto, esta divisão tem experimentado um importante auge devido ao teletrabalho que se impôs em Espanha, e muitos outros países, pelo avanço do coronavirus. Segundo têm assinalado nesta quinta-feira fontes da assinatura, "vamos seguir apostando por Espanha e pelos portáteis, já que em 2020 as vendas cresceram um 250 %". Assim mesmo, a companhia também não descarta abrir-se passo no mundo dos videojuegos, uma indústria muito lucrativa nos tempos que correm. "Este 2021 vamos lançar novos produtos e oxalá tenhamos nossa própria equipa gaming", tem assinalado Jorge Cui Liu, o líder da divisão Smart Devices de Huawei CBG Spain.

Windows e Intel

Pese ao veto estadounidense, os portáteis de Huawei sim contam com o sistema operativo de Microsoft -- Windows 10-- e a companhia não tem pensado trabalhar, por agora, com outro software. Assim mesmo, a companhia aliou-se com Intel para poder dotar a seus novos portáteis dos processadores da marca estadounidense de última geração.

Assim, o modelo MateBook D 15 será o primeiro de Huawei que chegará a Espanha com esta potente tecnologia. Trata-se de um portátil de 15,6 polegadas com Intel Core de 11ª Geração, dupla antena e ónus inverso. Poder-se-á adquirir a partir de 8 de abril na loja on-line de Huawei e seu preço de lançamento arranca em 949 euros.

Acordos e lançamentos

Sobre a possibilidade de que a companhia possa optar por outro tipo de processadores, como os de AMD --rival de Intel--, Huawei assegura que "não nos fechamos a nada e estamos abertos a trabalhar com todos os partners", tal e como tem remarcado Cui Liu. Não obstante, Huawei leva trabalhando com Intel desde 2017 "e nunca temos parado", tem acrescentado. Por sua vez, Intel espera que este 2021 o fornecimento de equipas e componentes experimente "uma normalidade maior", segundo José Luis Sánchez, director da companhia para o Sur de Europa.

Quanto a outras novidades de Huawei para este ano, Ciu Liu tem avançado que chegarão ecrãs maiores e as funcionalidades da casa "poderiam abrir a outros dispositivos".

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