• Home

  • O consumo espanhol depois da COVID: triunfa à fusão entre o on-line e o off-line

O consumo espanhol depois da COVID: triunfa à fusão entre o on-line e o off-line

O relatório de Nielsen e Dynata do Consumidor Digital em Espanha 2021 mostra como os utentes preferem aproveitar as vantagens de ambos mundos para realizar seus compras e as novas tendências que tem favorecido o uso das novas tecnologias

pexels andrea piacquadio 787929
pexels andrea piacquadio 787929

Nem só on-line nem só off-line: o consumidor aposta pela fusão entre ambos mundos à hora de consumir. Assim se desvela no relatório do Consumidor Digital em Espanha em 2021, elaborado por Nielsen e Dynata. Prova disso é que o consumidor espanhol prefere comprar presencialmente em supermercados ou farmácias, ou para adquirir produtos de limpeza ou coisas do lar, mas não duvida em se ligar a internet para contratar tarifas de telefone ou internet, comprar videojuegos ou reservar viagens.

O principal motivo para comprar on-line é a poupança do tempo, sobretudo entre as mulheres dentre 40 e 45 anos. No caso da Geração Z, os jovens são atraídos pelos envios grátis. Esta geração, junto à dos Millenials, é a única que consome mais internet que durante o confinamiento: chegam a permanecer conectados até 76 horas semanais, o que supõe estar 12 horas ao dia adiante dos ecrãs.

Os adultos preferem o tacto; os jovens, as redes

O que mais atrai das lojas físicas é a possibilidade de ver, tocar e provar os produtos. As que mais têm voltado a elas são as mulheres dentre 55 e 75 anos, enquanto os mais jovens têm sido atrapados pela compra on-line, entre outras coisas pelas redes sociais. Até um 90 % dos espanhóis dentre 16 e 29 anos são utentes activos nelas. Ao todo, os consumidores podem passar até 11 horas à semana em Instagram , Facebook, Twitter ou Tik-Tok, 3 delas vendo contidos de influencers , que impactam em 65 % dos espanhóis.

Tal peso têm ganhado as redes que se converteram num canal fundamental para descobrir marcas, e impactam directamente a decisão final de compra. Isto se converteu numa das tendências de consumo de maior popularidade sobretudo entre os mais jovens e com produtos de moda, beleza e cuidado pessoal. Instagram, Facebook, Tik-Tok e Twitch, para os videojuegos, estão a abrir-se caminho neste sentido.

Una consumidora, mientras consume en un establecimiento físico, consulta un comercio online con su smartphone / PEXELS
Uma consumidora, enquanto consome num estabelecimento físico, consulta um comércio on-line com seu smartphone / PEXELS

Outras tendências

Outra das tendências que se estão a abrir caminho no mundo do consumo é o live commerce ou compra através de uma retransmisión ao vivo. Esta está a arrasar em Chinesa: seu valor de mercado cresceu um 280 % entre 2017 e 2020, chegando aproximadamente aos 171 bilhões de euros no ano passado e com previsões de crescimento de até os 423 bilhões de euros para o que vem.

Ainda que em Espanha esta forma de consumo é desconhecida para o 44 % dos consumidores, já ganha força em Instagram e Facebook para produtos de moda, beleza, cuidado pessoal, higiene, alimentação e videojuegos, sobretudo para a Geração Z e os "Millenials". O que sim se adoptou são elementos que integram o físico e o digital, Phydigital, como os códigos QR, os tickets de compra através de app e os ecrãs táctiles numa loja física. Ainda fica muito para ver em acção probadores inteligentes, realidade aumentada ou virtual: por enquanto só o 10 % de consumidores os viu implementados.

Maior despesa em Natal

Enquanto em 2020 o 21 % dos espanhóis queria reduzir despesas para poupar, agora isto é importante sozinho para o 11 %. De facto, segundo o estudo de Nielsen e Dynata, o 19 % declara que comprará de forma habitual porque seu orçamento, 4 pontos maior que em 2020, lho permite. Enquanto no ano passado um 27 % dos espanhóis via prioritário planear seus compras, em 2021 um 23 % pensa assim.

Para poupar dinheiro, o consumidor comparará mais (3 pontos percentuais com respeito a 2020) e estárá mais ao tanto de promoções , descontos e rebajas (17 % em frente ao 12 % do ano passado). Mais da metade, um 51 %, prefere comprar por internet no Black Friday e Natal, cifra que aumenta até 8 pontos entre os jovens.

Você leu este conteúdo de consumidor global preparado por nossa equipe de redatores e especialistas. Se você deseja acessar livremente todo o conteúdo que produzimos, recomendamos se inscrever. Além disso, você pode receber aconselhamento jurídico gratuito por fazer parte da nossa comunidade.
Comentários

Desbloquear para comentar

Inscrever-se

Temos
o melhor plano
para o consumidor exigente

Inscrever-se
Acessar

Acesso total

Acesso a todas as seções sob assinatura

Conteúdo exclusivo

Conteúdo exclusivo

Os melhores artigos, produtos, conteúdos exclusivos e assessoria jurídica

Inscrever-se
Seja o melhor consumidor junte-se ao nosso clube.