• Home

  • Mito ou realidade? Previne a aspirina os infartos e os ictus?

Mito ou realidade? Previne a aspirina os infartos e os ictus?

Estes medicamentos estão recomendados para pessoas que tenham sofrido estes acidentes previamente, mas, para o resto, seu consumo diário pode ser perjudicial

aspirina
aspirina

A aspirina ajuda a aliviar a dor de cabeça leve, a reduzir a febre ou a inflamación do corpo. Seja qual seja a doença, sempre é recomendável consultar a um médico ou farmacêutico para obter uma orientação adequada sobre seu uso e possíveis efeitos secundários. Não obstante, muitas pessoas tomam aspirinas para prevenir problemas cardiovasculares, e algumas acham que podem prevenir os infartos e os ictus.

No entanto, o mais recomendável é levar uma vida saudável e não optar por meter fármacos ao corpo se não há necessidade. Assim o explicou Alfonso Vale, vogal da Secção de Risco Vascular e Reabilitação Cardíaca da Sociedade Espanhola de Cardiología (SEC).

Estudos científicos com pacientes

Este doutor tem feito referência a recentes estudos com 47.000 pacientes tratados a base de aspirina em prevenção primária; isto é, aqueles que, sem ter tido um episódio prévio de ictus, infarto ou angina de peito, tomavam este medicamento por encontrar entre a população de risco. Eram pessoas a mais de 70 anos, com diabetes ou sem ela, e adultos com obesidad, sedentarismo, tabaquismo...

Unos medicamentos similares a los que han sido retirados por Sanidad / PEXELS
Uns medicamentos / PEXELS

Tal e como provaram os estudos, a aspirina aumentava o risco de sangrado intestinal sem conseguir uma redução importante do risco que se tratava de evitar. Isto é, que os prejuízos eram muito maiores que os benefícios.

Seu uso para a população geral, desaconsejado

Por isso, no âmbito médico se desaconseja o uso preventivo de aspirinas em pessoas em situação de risco que não têm tido ictus ou infartos. Em mudança, se uma pessoa sim tem sofrido este tipo de episódios, a necessidade de tomar este medicamento é absoluta.

A aspirina, tal e como se conhece hoje, começou a desenvolver no final do século XIX, quando Félix Hoffmann conseguiu a síntese do ácido acetilsalicílico de grande pureza. Por aquele então, Hoffman procurava um remédio para aliviar a artritis reumatoide que sofria seu pai.

Você leu este conteúdo de consumidor global preparado por nossa equipe de redatores e especialistas. Se você deseja acessar livremente todo o conteúdo que produzimos, recomendamos se inscrever. Além disso, você pode receber aconselhamento jurídico gratuito por fazer parte da nossa comunidade.
Comentários

Desbloquear para comentar

Inscrever-se

Temos
o melhor plano
para o consumidor exigente

Inscrever-se
Acessar

Acesso total

Acesso a todas as seções sob assinatura

Conteúdo exclusivo

Conteúdo exclusivo

Os melhores artigos, produtos, conteúdos exclusivos e assessoria jurídica

Inscrever-se
Seja o melhor consumidor junte-se ao nosso clube.