Belén Esteban olha para 2023 com ilusão. Ao menos, na sua faceta como empresária: enquanto sopram ventos de mudança na Mediaset e a marcha de Paolo Vasile semeia a incerteza sobre o futuro de Sálvame, a princesa do povo continua a aumentar a gama de produtos de Sabores da Esteban, a sua marca de alimentação de sucesso que quer se estender nos lineares. Agora, com dois novos sabores para as suas batatas: camponesas e sabor a presunto.
Se há uma lição que Vasile deixa para a posteridade é que a televisão, além de entretenimento, significa acompanhar: as pessoas que estão nas suas casas, ainda que estejam sozinhas, ainda que tenham tido um dia difícil, mesmo que lá fora haja poucos motivos para frivolidade ou risos. E Belén Esteban acompanha as tardes de muitos espectadores desde há muitos anos. Conversamos com ela num supermercado do bairro de Madrid, num evento organizado para promover as suas batatas num contexto idôneo como é o Mundial de Futebol. Enquanto falamos, alguns clientes do supermercado (idosos, ainda que também algum empregado) aproximam-se para a cumprimentar, pedem-lhe uma foto e ssão encorajados a abraçá-la. Acompanhar.
-- Até agora, as batatas de Belén Esteban eram as fritas selecionadas, sem nenhum extra de sabor. Podes-nos anunciar quando sairão as novas batatas camponesas e sabor a Presunto?
--Já sairam, estamos lá dentro a lutar para os fazer entrar, mas eles já vão entrar em vários hipermercados.
-- És mais de tomar as batatas sozinhas, com um toque de limão e pimenta, ou és das que se animam a pôr-lhes uns mexilhões em cima?
-- Eu gosto de pôr os mexilhões em cima, ainda que as costumo comer sozinhas. Mas também coloco frequentemente os mexilhões em cima, com molho.
--Uma cerveja favorita com a qual acompanhar as batatas?
-- Eu sou mais de vinho branco. O meu marido é mais de cerveja, mas eu de vinho branco.
-- Agora que começou o Mundial de Qatar, quem convidarias para tua casa para comer umas batatas enquanto desfrutam de um jogo de Espanha?
-- A de o Bosque.
-- Quem é a pessoa que mais te surpreendeu a ver comer algum dos teus produtos?
-- Muitas pessoas... Não posso dizer uma em concreto, mas são várias.
-- Como é que a inflação afectou o seu negócio?
-- Subimos um pouco o preço, o mínimo que podíamos subir, porque claro, subiu tudo. Tudo está supercomplicado. Eu subi o mínimo, mas tive que o fazer. Agora o que temos que fazer é esperar que acabe tudo o que está a acontecer, apoiar os transportadores, que acabe a guerra na Ucrânia, que terminem tantas coisas... Está o problema da luz, o dos plásticos... A mim o que mais me afectou foi o tema da luz na fábrica, e também o tema do etiquetado.
--Num primeiro momento, explicaste que Sabores da Esteban seria uma gama que teria, quando muito, dez produtos. Continuas a pensá-lo ?
--Vou ficar-me num número entre dez e os catorze produtos. Estamos nesses números.
-- Como enfrentas, a nível empresarial, o ano 2023?
-- Com muito trabalho e com muito esforço, mas há que estar aí. Eu gosto do que faço.