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'Não são táxis, são seres vivos': pedem uma aposentação digna para os burros de Mijas

Desde a organização Faada denunciam a situação na que se encontram estes animais que são explodidos com fins turísticos na localidade malagueña

Ana Siles

Burros de Mijas que se usan con fines turísticos para pasear por la ciudad FAADA

Na localidade malagueña de Mijas, os passeios em burro para turistas escondem uma realidade dolorosa. Estes animais vivem encadeados esperando transportar visitantes sem poder mover-se livremente.

A situação tem sido denunciada pela Fundação para o Assessoramento e Acção em Defesa dos Animais (Faada), que tem iniciado uma campanha para visibilizar o sofrimento dos burros e exigir uma aposentação digna.

"Não são táxis, são seres vivos"

Através de um vídeo difundido em suas redes sociais, Faada mostra aos animais atados em plena rua, esperando a que algum turista pague por seus serviços.

"Nos percursos que efectuamos, comprovámos que os burros permanecem atados durante longas jornadas e baixo altas temperaturas —inclusive se são geriátricos ou sofrem cojeras— e são alojados em recintos sem ventilación nem iluminação, onde se vêem obrigados a permanecer sobre suas excrementos e sem poder se mover com liberdade", explicam desde a organização. E insistem: "Não são táxis, são seres vivos".

Uma aposentação digna para estes animais

Faada reclama a intervenção da Prefeitura de Mijas para pôr fim a esta prática turística. Tem lançado uma mensagem clara em suas redes: "Faz favor, ponhamos fim a esta "actividade turística" cruel e façamos que os burros de #Mijas tenham uma aposentação digna!". Uma campanha que tem gerado uma grande onda de reacções em redes. Centos de internautas expressam sua rejeição à utilização destes animais com fins turísticos.

A organização sublinha que os burros merecem um trato respeitoso, fora do estrés diário ao que estão submetidos. Reclamam à Prefeitura de Mijas medidas concretas para garantir que os animais possam retirar deste trabalho de maneira segura e receber os cuidados que precisam.

Burros atados permanentemente

Em sua denúncia, Faada assinala que os burros "permanecem inmovilizados dia depois de dia: enquanto esperam ser utilizados para transportar a turistas, quando deveriam estar "a descansar" no establo e durante as horas de trabalho…".

"Ademais, a corda com a que se lhes sujeita é tão corta que, em muitos casos, nem sequer podem atingir o bebedero que têm a escassos centímetros para hidratarse. Seu sofrimento é evidente: desgaste físico, estrés e uma deterioração mental que não podemos ignorar", acrescentam. É por isso que solicitam pôr fim a esta prática turística e "garantir a estes burros uma aposentação digna".