O afamado doutor Manuel da Peña leva anos estudando o padrão de comportamento das pessoas supercentenenarias (mais de 100 anos). Tanto é assim, que a editorial Penguin Random House lhe fez o encarrego de escrever um livro sobre longevidade.
Assim se fraguó Guia para viver sãos 120 anos (Editorial Vergara), uma obra que descreve aos homens mais longevos do mundo, como o japonês Jirôemon Kimura, que viveu até os 116 anos, e o extremeño Francisco Núñez Olivera (113 anos), e à mulher mais longeva da história da humanidade: a francesa Jeanne Calment, que viveu 122 anos. No livro, o cardiólogo Da Peña também expõe as pautas que compartilham todos eles.
As pautas do doutor Manuel da Peña para viver sãos 120 anos
Em Espanha há mais de 20.000 supercentenarios e o doutor Manuel da Peña tem percorrido a península para entrevistá-los. Depois de acumular este conhecimento, agora se dedica a divulgar a cultura de longevidade saudável que compartilham nossos maiores.
Estas são as sete pautas que compartilham os supercentenarios, segundo o doutor Manuel da Peña:
- Todos eles têm a pressão arterial muito controlada por embaixo de 120.
- O colesterol baixo, também a 120, assim evitam o risco de ictus.
- Nenhum dos supercentenarios fuma fumo.
- Enfrentam o estrés com serenidad, espiritualidad e muita fé.
- Têm uma microbiota excelente porque ao perder peças dentais transformam sua alimentação: deixam de comer alimentos sólidos para comer cremes de verduras ricas em probióticos. Isto gera um ecossistema intestinal óptimo que permite uma boa conexão intestino-cérebro, portanto, suas emoções são positivas. Têm um pensamento muito verde.
- Todos eles praticam 20 minutos de exercício físico ao dia: tabela de exercícios, bicicleta, etcétera. O exercício é essencial.
- A todos gostam da música: cantam, dançam e escutam, ao menos, 30 minutos de musica ao dia.
A chave para superar bem os 80 anos
No mundo há 143 milhões de pessoas maiores de 80 anos, pelo que "a aposentação abre uma esperança de vida de trinta ou mais quarenta anos", aponta o doutor Da Peña.
A chave para superar bem os 80 anos "é não perder a ilusão, e para isso é necessário seguir tendo projectos, sonhos e ilusões e não olhar ao passado, sina ao futuro, tratando de se projectar em actividades novas", sentencia o cardiólogo especialista em longevidade.
Um maior nível de saúde e bem-estar
Assim mesmo, Da Peña sublinha que as pessoas que põem o foco de atenção no presente mostram um maior nível de saúde e bem-estar que aquelas que se centram no passado.
Ademais, quem têm uma percepção positiva sobre sua envejecimiento têm uma capacidade funcional maior: são mais ativas. Se percebem que têm mais experiências positivas, se sentem mais satisfeitas.