As fraudes na Booking não são nenhuma novidade. A agência de viagens converteu-se num objectivo para os cibercriminosos.
Há apenas umas semanas, a Consumidor Global recolheu o depoimento de um afectado ao qual tentaram defraudar até em três ocasiões em apenas sete dias. Todas as tentativas de fraude se produziram através do WhatsApp.
Contactaram com a vítima com a desculpa de que tinha problemas com a verificação de pagamento vinculada à reserva realizada na Booking. Para dar credibilidade à fraude, os burlões davam detalhes como o número de reserva, a data de estadia ou o nome do utilizador.
Perante as dúvidas, a vítima decidiu contactar diretamente a Booking e a empresa afirmou que tinha sofrido um “hacking massivo”. A Consumidor Global questionou a agência de viagens sobre esta alegada pirataria informática, mas a empresa decidiu não comentar.
O advogado especializado em cibersegurança e tecnologia, Samuel Parra, sustenta que também é possível que a pirataria informática tenha ocorrido no sítie do hotel e que foi assim que os cibercriminosos obtiveram os dados reais das reservas.
Em qualquer caso, fica claro que as medidas de segurança falham, ou são insuficientes. E que paga as consequências são os consumidores.