Calvo, Nostromo e Gomes dá Costa já não conformam o Grupo Calvo. A nova marca corporativa que engloba baixo o mesmo paraguas a estas três marcas comerciais é Nauterra.
Assim é como a conservera unifica a imagem da companhia com o objectivo de converter numa assinatura de alimentação saudável.
"Chegou o momento de fazer uma mudança natural. Nauterra é uma marca global que une mar e terra, conserva e naturalidad. O que muda é nossa marca corporativa, mas as marcas que levamos ao supermercado seguirão sendo Calvo, Nostromo e Gomes dá Costa", aclarava o conselheiro delegado de Nauterra, Manei Calvo.
Adeus, Grupo Calvo
O diretor sublinhou que esta nova denominação se leva "rumiando na empresa" durante os últimos anos. "A família, que podia ser a mais reticente, o entendemos e apoiado absolutamente", apontava Calvo.
"O Grupo Calvo é uma história que não termina, mas sua identidade corporativa muda para unir a todos os empregados do grupo", mas esta modificação "não significa nenhuma mudança no accionariado".
A multinacional do mar
O grupo está presente actualmente em 68 países, com suas diferentes marcas, aos que vende ao redor de 100.000 toneladas de produto terminado, uma cifra na que não figuram as muitas toneladas de pescado inteiro ou vendas de embalagens a terceiros.
Com mais de 80 anos de história, a companhia conta com mais de 5.200 empregados, fábricas e escritórios em sete países (Espanha, Itália, El Salvador, Costa Rica, Guatemala, Brasil e Argentina).
Pescado e mais
Depois do altero para Nauterra, a multinacional mantém sua folha de rota de seguir apoiando suas marcas, entrando em mais países, ao mesmo tempo em que avança que estarão "muito atentos" a entrar em outros espaços que não sejam exclusivamente o atum e a sardina.
"Somos e queremos ser uma companhia de alimentação saudável, não vamos lançar uma hamburguesa de 1.500 calorías, mas sim aproveitaremos oportunidades de crescimento orgânico e inorgânico. Não há nenhuma operação, mas Nauterra nos abre o foco para uma alimentação mais saudável não só focada no pescado", avança Calvo, quem recorda que em Brasil comercializam azeite de oliva e em Centro América também vendem verduras ou melocotón em almíbar, entre outros produtos.