Os grandes hospitais madrilenos nos que menos há que esperar para provas diagnósticas
O Hospital Clínico San Carlos, a Fundação Jiménez Díaz e o Hospital Porta de Ferro de Majadahonda mantêm-se no podio dos hospitais com menor pronta de espera para provas diagnósticas da Comunidade de Madri

Segundo os últimos dados publicados pelo Serviço de Saúde da Comunidade de Madri correspondentes ao mês de setembro, para aceder a uma prova diagnóstica na região há que esperar em media 75,10 dias, dois dias menos que em agosto, quando a demora média era de 77,23 dias.
O número total de pacientes em lista de espera para uma avaliação médica em Madri ascende a 196.926, o que se traduz numa taxa de 45,18 pela cada 1000 habitantes. De todos estes pacientes 19.200 esperarão mais de dois meses para poder se realizar uma prova diagnóstica e 102.773 mais de três. Ainda que os tempos variam consideravelmente dependendo da prova da que se trate, as ressonâncias magnéticas, endoscopias, ecografías ou TAC são as que mais demoras apresentam.
Reduzir as listas
Reduzir as listas de espera para provas diagnósticas é vital para a detecção de doenças e o acesso aos tratamentos oportunos.

Os tempos de espera longos não só incrementam o ónus emocional nos pacientes, sina que também dificultam a eficácia dos tratamentos, especialmente em doenças onde o diagnóstico temporão é chave.
Os hospitais mais eficientes em gestão de provas diagnósticas
Os tempos de espera para provas diagnósticas variam entre os hospitais da CAM segundo seu nível de complexidade. Hospitais de alta complexidade, Grupo 3, como o Clínico San Carlos, a Fundação Jiménez Díaz ou o Porta de Ferro têm conseguido manter seus tempos de espera por embaixo dos 50 dias, segundo o Serviço de Saúde de Madri.
Dados que os situam numa posição de liderança em frente a outros hospitais de sua mesma categoria, como La Paz ou o Ramón e Cajal, onde as esperas podem superam os 80 e 100 dias, respectivamente.

Menos de 50 dias
Mais especificamente, o Hospital Clínico San Carlos regista para provas diagnósticas 29,94 dias; a Fundação Jiménez Díaz 37,60 dias e o Hospital Universitário Porta de Ferro de Majadahonda, 49,88 dias; sendo os hospitais de alta complexidade da CAM que lideram as listas de espera mais reduzidas, muito por embaixo da média de espera da Comunidade.
Na forquilha média entre os grandes centros médicos situam-se o Hospital Geral Universitário Gregorio Marañón com 59,90 dias de espera média; o Hospital Universitário 12 de Outubro, 67,17 dias; o Hospital Universitário dA Princesa, 73,40 dias. La Paz e O Hospital Ramón e Cajal com 87,14 e 105,10 dias, respectivamente, apresentam as maiores demoras de todos os de alta complexidade na região.
Atenção das provas
A atenção das provas diagnósticas nos hospitais de grande complexidade é crucial devido à gravidade dos casos que atendem, o que faz que a gestão eficiente de suas listas de espera adquira maior relevância. A agilidad nas provas diagnósticas, não só melhora a experiência do paciente, sina que também facilita uma intervenção mais oportuna no tratamento de doenças críticas.

Os hospitais em media e baixa complexidade costumam manejar um volume de pacientes menos elevado, o qual reduz as listas de espera com uma gestão adequada dos recursos. Ainda que entre os hospitais em media e baixa complexidade da CAM, as cifras mostram uma variação muito ampla. O Hospital Universitário de Torrejón lidera em agilidad, com uma média de espera de 14,21 dias; seguido por Hospital Central da Cruz Vermelha San José e Santa Adela e do Hospital Infantil Universitário Menino Jesús, ambos com 21,66 dias. No outro extremo, o Hospital Universitário Infanta Sofía e o Hospital Universitário do Sudeste registam cifras próximas aos quatro e cinco meses.
Gestão interna
Esta comparativa evidência que, em general, os tempos de espera não dependem unicamente do nível de complexidade do hospital, sina também da gestão interna e a implementação de práticas inovadoras. Em qualquer dos casos, já sejam hospitais de alta, média ou baixa complexidade, a saturação das listas de espera para provas diagnósticas cria uma pressão acrescentada sobre o sistema sanitário, limitando a capacidade de resposta e reduzindo a eficiência geral dos hospitais.
Isto sublinha a importância de implementar soluções eficazes na gestão como o uso de tecnologias digitais, o reforço do pessoal sanitário e a redistribuição da demanda entre os centros de saúde.

Ranking hospitais com menor demora para provas diagnósticas
- Hospital Clínico San Carlos- 29,94 dias
- Hospital Fundação Jiménez Díaz- 37,60 dias
- Hospital Universitário Porta de Ferro Majadahonda- 49,88 dias
- Hospital Geral Universitário Gregorio Marañón- 59,90
- Hospital Universitário 12 de Outubro- 67,17 dias
- Hospital Universitário dA Princesa- 73,40 dias
- Hospital Universitário La Paz- 87,14 dias
- Hospital Universitário Ramón e Cajal- 105,10