Alugar uma moradia em Espanha converteu-se num repto económico para muitas famílias, especialmente em certas cidades onde o preço do arrendamento se disparou. Trata-se de umas urbes onde o mais de 40% dos rendimentos familiares estão destinados a pagar o aluguer.
Em 2024, a percentagem de rendimentos que um lar precisa empregar à moradia tem aumentado, atingindo o 23% no caso da compra e o 36% no aluguer, segundo um relatório de Idealista baseado em dados do quarto trimestre do ano passado. Assim, o portal imobiliário adverte que a falta de oferta e o incremento dos preços é a razão principal de que o esforço para comprar ou alugar tenha aumentado.
Acima do 40%
Alugar uma moradia em determinadas urbes supõe dedicar mais de 40% dos rendimentos mensais. Neste sentido, Barcelona é a que maior percentagem dos rendimentos do lar exige com um 49%, segundo os dados oferecidos pelo citado portal imobiliário.
À capital catalã seguem-lhe Palma (45%), Málaga (42%), Madri (41%) e, por último, Valencia (41%). Na faixa de 30%, que é o máximo recomendado pelos experientes, se encontram Alicante (38%), Segovia (35%), As Palmas de Grande Canaria (34%), San Sebastián (34%), Santa Cruz de Tenerife (33%), Bilbao (32%), Girona (31%) e Sevilla (30%).
As cidades que registam maior aumento
Por embaixo da ombreira de 30% classifica-se Cádiz (28%), Granada (27%), Vitoria (27%), Pamplona (26%) e A Corunha (26%). No outro extramo, isto é, as cidades que menor esforço económico requerem são Cidade Real (16%), Teruel (19%), Palencia (19%), Jaén (20%) e Melilla (20%).
No último ano, as cidades nas que mais tem crescido o esforço económico que devem fazer as famílias para aluguer uma moradia são Barcelona e Segovia, já que se incrementou em cinco pontos em 2024. Madri fica a terceira posição com quatro pontos. Só em Vitoria, Salamanca e Tarragona o esforço para alugar é menor que faz um ano se reduzindo um ponto.