Não o sabias: estes são os carros mais roubados em Espanha
Pese ao volume de roubos que se registam em nosso país, mais de 20% de veículos não conta com nenhuma protecção seguradora

O roubo de carros é um negócio ilícito que a cada vez cobra mais força em Espanha. Desde 2019 até 2023 produziram-se mais de 150.000 roubos de veículos em Espanha, segundo confirma o estudo O roubo de veículos em Espanha (2019-2023), realizado por Linha Direta Seguradora.
Ainda que os dados de 2024 refletem que o incremento de roubos se modera, as cifras continuam ao alça, com mais de 33.000 roubos de veículos, o que supõe um 0,7% mais que em 2023. O objectivo destes delitos é a venda on-line das peças e este delito, Ademais, segundo assinala a Interpol, em algumas ocasiões servem para financiar o crime organizado, o tráfico de drogas, armas e dinheiro, ou o terrorismo
As marcas de carro mais cobiçadas pelos ladrões
Os modelos de carro mais desejados pelos ladrões não são de alta faixa. Suas principais vítimas são os veículos práticos e aprovechables do mercado. Em Espanha, os os carros mais roubados são o Seat Ibiza, o Volkswagen Golfe e o Seat León.

Entre as possíveis as possíveis razões destacam a versatilidad destes modelos e sua boa relação qualidade-aprecio bem como sua boa saída no mercado. Durante os últimos cinco anos, os dez modelos de carros mais roubados em Espanha são:
1. SEAT Ibiza
2. Volkswagen Golfe
3. SEAT León
4. Ford Focus
5. BMW Série 3
6. Renault Megane
7. Opel Astra
8. Volkswagen Pólo
9. Citroën Xsara
10. Citroën C3
O caso das motos
As motos mais cobiçadas pelos ladrões são a Funda Scoopy, a SYM Symphony e a KYMCO Super Dink, scooters urbanas, valorizadas por seu acabamento, seu bom preço e seu carácter urbano.
Ademais, a seguradora também tem identificado que estas mesmas motos têm sido as mais cobiçadas pelos ladrões no último lustro. O top cinco fecha-se com Yamaha TMax e Honda PCX.
O 'modus operandi'
Os métodos de roubo são muito variados e, com passo dos anos, a cada vez mais tecnificados. Os Corpos e Forças de Segurança do Estado advertem de que os profissionais do roubo utilizam ferramentas sofisticadas e de fácil aquisição, como os inhibidores de frequência, que podem bloquear o fechamento centralizado.

Os ladrões também usam máquinas de codificação. Estes aparelhos permitem, uma vez ligados ao porto OBD, codificar uma chave em menos de um minuto. Também são populares os interfaces para anular os inmovilizadores do veículo e as máquinas de diagnósticos, com as que se pode alterar o número de estrutura, o kilometraje ou as avarias.
Sem seguro
Cabe sublinhar que, pese ao incremento dos roubos, o 22% dos carros, o 37% das furgonetas e o 82% das motos carecem de qualquer protecção aseguradora em frente a este delito. Por isso, em caso de se produzir um roubo, não receberiam nenhum tipo de compensação por isso.
Um dado llamativo, segundo os dados da companhia, é que só o 39% dos veículos foram recuperados por seus donos. Ademais, a diferença económica entre contar ou não com protecção em frente a este delito é muito pequena: mal 20 euros.