O ouro é considerado um valor refugio em momentos de incerteza económica e geopolítica. Assim, nesta segunda-feira, 6 de outubro de 2025 tem atingido um novo máximo histórico ao rozar os 3.945 dólares por onza, que equivalem a 3.382 euros.
Segundo os dados de Bloomberg, às 7:06 horas o metal amarelo situava-se em 3.944,73 dólares, seu nível mais alto jamais registado.
Um novo recorde em menos de uma semana
Com esta subida, o ouro supera o anterior recorde atingido na passada quinta-feira 2 de outubro. Foi então quando a onza chegou a 3.896,85 dólares (3.341 euros).
Não obstante, a cotação ao alça do ouro moderou-se ligeiramente à medida que avança a manhã. Assim, às 7:45 horas, o preço tem baixado até os 3.931,83 dólares (3.371 euros).
Um refúgio em tempos de incerteza
O avanço do ouro explica-se pela debilidade do dólar, compra-las em massa dos bancos centrais e o atual contexto geopolítico. Estes factores estão a impulsionar aos investidores a procurar refúgio no metal precioso, tradicionalmente visto como um ativo seguro em períodos de volatilidade dos mercados.
No que vai de ano, o ouro acumula uma revalorização próxima ao 50%, reflexo da crescente demanda deste ativo. A escalada produz-se, ademais, num meio de tensões internacionais e de incerteza sobre a evolução das taxas de juro nas principais economias.
A fortaleza do ouro em cifras
O preço do ouro por quilo situa-se actualmente em 99.773 euros, enquanto a grama atinge os 99 euros, segundo os dados proporcionados por elEconomista. O repunte do ouro contrasta com a evolução mais moderada de outros ativos financeiros, especialmente num momento de dúvidas sobre o crescimento mundial.
O comportamento do ouro está a ser seguido de perto por analistas e investidores, que observam como a demanda deste ativo se mantém sólida inclusive pese às subidas. Um metal que está a registar um ano excepcional.