Nokia pronostica o fim dos smartphones para dantes de 2030: este dispositivo será seu sucessor
Nishant Batra, diretor de Estratégia e Tecnologia da companhia, compartilhou numa entrevista sua visão sobre o futuro da tecnologia

Os telefones inteligentes têm sido durante as últimas duas décadas o centro da revolução digital, transformando a maneira em que as pessoas se comunicam, trabalham e acedem à informação.
No entanto, seu reinado poderia estar a chegar a seu fim. Segundo Nokia, uma das companhias tecnológicas mais influentes do sector, os smartphones serão superados por uma tecnologia mais inmersiva dantes de que finalize a década: o metaverso.
O futuro da tecnologia móvel
Nishant Batra, diretor de Estratégia e Tecnologia de Nokia, compartilhou numa entrevista com o meio The Spokesman sua visão sobre o futuro da tecnologia móvel. "Os telefones inteligentes ou smartphones serão superados pela experiência do metaverso na segunda metade da década", assegurou. Para isso, será necessário o desenvolvimento de dispositivos de realidade virtual e aumentada que sejam acessíveis para o público geral, cómodos de usar e com uma conectividade inalámbrica eficiente.

Conquanto actualmente existem dispositivos como as Apple Vision Pró que oferecem experiências de realidade mista, seu elevado custo limita sua adopção em massa. Não obstante, empresas como Apple, Meta e Xiaomi já estão a trabalhar em tecnologias que poderiam reduzir os preços e melhorar a ergonomía, facilitando assim seu uso quotidiano.
O auge da Inteligência Artificial
Apesar de que nos últimos anos o auge da Inteligência Artificial tem acaparado grande parte da atenção do sector tecnológico, Batra destaca que a IA jogará um papel crucial na evolução do metaverso. A combinação de ambas tecnologias poderia acelerar a adopção de meios inmersivos em diferentes sectores, desde a educação até o entretenimento e o mundo empresarial.
O metaverso promete mudar radicalmente a maneira em que interatuamos com a tecnologia, eliminando a necessidade de ecrãs e dispositivos físicos em favor de experiências completamente digitais e inmersivas. Ainda que os smartphones têm dominado o panorama tecnológico durante décadas, o futuro parece apontar para uma revolução que transformará a forma em que vivemos, trabalhamos e nos ligamos com os demais.