O gigante tecnológico chinês Xiaomi tem anunciado a retirada de 116.887 veículos elétricos de seu modelo SU7 em versão regular, devido a uma falha detectada no sistema de assistência à condução.
A decisão foi comunicada nesta sexta-feira pela Administração Estatal para a Regulação do Mercado de Chinesa (SAMR, por suas siglas em inglês).
Qual é o problema detectado no Xiaomi SU7?
Segundo o comunicado oficial, os automóveis afectados foram produzidos entre o 6 de fevereiro de 2024 e o 30 de agosto de 2025.
A falha manifesta-se quando o sistema de condução assistida L2 se activa em autopista: em situações extremas, o carro pode não reconhecer nem reagir adequadamente, o que aumenta o risco de colisão se o condutor não intervém a tempo.
Como solucionará Xiaomi o defeito
Xiaomi tem confirmado que solucionará o problema com uma actualização gratuita de software mediante programação inalámbrica (OTA), evitando que os utentes tenham que levar seus veículos à oficina.
Ademais, a companhia notificará aos proprietários dos carros afectados através de mensagens de texto para garantir que a medida corretiva chegue a todos.
Xiaomi e seu aposta pelos carros elétricos
O Xiaomi SU7 é o primeiro carro elétrico da empresa, lançado em 2024 como parte de sua estratégia de diversificação para além dos telefones inteligentes e dispositivos eletrónicos.
O modelo apresentou-se como um competidor direto em frente a gigantes como Tesla e BYD, atraindo uma grande demanda inicial graças a seu preço competitivo e sua integração com o ecossistema Xiaomi.
Que significa esta falha para a marca?
Ainda que trata-se de uma grande retirada preventiva, os analistas destacam que Xiaomi tem optado por uma resposta rápida e transparente, o que poderia mitigar o impacto em sua imagem de marca.
A actualização OTA permite uma solução ágil e reduz custos, algo fundamental num mercado tão competitivo como o dos veículos elétricos em Chinesa.