Não leva lechuga: a melhor salada só leva estes ingredientes e se pode comer todo o ano
Descobre os benefícios de conserva-las em inverno com esta singela salada cheia de nutrientes e proteína que poderás comer em qualquer lugar: está deliciosa, é económica e faz-se nuns minutos

Se pensamos numa salada, é verdadeiro que o primeiro que nos vem à cabeça é um bol cheio de vegetais verdes onde a lechuga ou algum brote ou variante cheio de clorofila é a rainha. As saladas comuns são deliciosas como acompanhante ou primeiro plato, sobretudo nos meses de calor. Nada mais longe da realidade, a salada que te trazemos a seguir não só não leva nada de verde—o que te permite que não esteja sujeita ao perecível da lechuga ou os cogollos com calor ou depois de longo momento fora da geladeira— também é do mais completa a nível nutricional como para se comer sozinha e também em inverno. Também é ideal para fazer em qualquer momento do ano, já que se faz com conservas.
Durante as celebrações em Múrcia, tanto nas Festas de Primavera como na Feira de setembro, um plato característico da gastronomia local sempre ocupa um lugar destacado: a salada murciana. Sua presença é habitual também nos meses estivales, quando se dispõe de conserva de tomate caseira, um ingrediente essencial em sua preparação. Trata-se de uma receita tradicional que tem sido transmitida ao longo de gerações e segue sendo um referente na cozinha regional.
Que salada não leva verde e podes a comer todo o ano?
Já to dizemos em Consumidor Global: a murciana. Também conhecida como molhe ou mojete murciano, esta salada destaca por sua singeleza e seu intenso sabor baseado em conservas próprias da terra. É uma opção ideal para consumir em qualquer época do ano, especialmente quando não há acesso a tomates frescos, como sucede com o zarangollo.
Existem diversas variantes segundo o costume da cada lar, já seja substituindo o atum por bacalhau, ajustando a proporção de ingredientes ou variando a textura do tomate. No entanto, elementos essenciais como um bom tomate em conserva, azeite de oliva de qualidade e pan para acompanhar não podem faltar.
Informação nutricional da salada murciana
Pela cada 100 gramas de salada murciana, o contribua energético é de 1273 kJ/310 kcal. Sua composição básica inclui tomate em conserva, atum, cebolleta, azeitonas, alcaparras, ovo cocido e um aliño adequado. Trata-se de uma receita singela mas com um sabor excepcional. Seu consumo é recomendável no almoço ou a comida principal, já seja como primeiro plato ou aperitivo, e seu digestión é ligeira, o que a converte numa opção ideal para evitar as comidas copiosas, se estás a plano de dieta.
Ingredientes para 4 pessoas:
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700 g de tomate em conserva
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1 cebolleta grande
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2 ovos (opcionalmente podem-se acrescentar mais)
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150 g de atum em conserva (ajustable ao gosto)
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Azeitonas negras de cuquillo
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Azeite de oliva virgen extra
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Sal ao gosto
Preparação da salada murciana:
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Cocer os ovos em água durante aproximadamente 10 minutos para evitar que a yema se endureça demasiado. Deixar esfriar.
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Cortar a cebolleta em atiras finas e submergir em água com sal durante 15 minutos para suavizar seu sabor. Depois, escurrir bem.
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Escurrir os tomates em conserva sem pressioná-los demasiado para eliminar o excesso de líquido. Trocearlos com uma faca ou esmagá-los com um tenedor, deixando alguns trozos inteiros.
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Pelar os ovos e cortá-los em rodelas.
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Escurrir o atum e desmenuzarlo com um tenedor.
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Numa ensaladera, combinar os ingredientes: tomate, atum, cebolleta, ovos e azeitonas.
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Aliñar com azeite de oliva virgen extra e sal ao gosto. Misturar bem, provar e ajustar o aliño se é necessário.
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Decorar com azeitonas adicionais se deseja-se.
Conselhos para completar tua salada murciana e que fique deliciosa
Esta receita é similar à que se prepara na província de Albacete, refletindo a conexão histórica e cultural entre ambas regiões. Para obter um plato mais completo, é essencial incorporar uma fonte de proteínas como atum ou bonito em azeite (ou ao natural) e ovo cocido. As azeitonas negras de cuquillo com osso, um toque equilibrado de sal e um bom azeite de oliva virgen extra são ingredientes fundamentais para conseguir o melhor resultado.
A diferença de saladas que incluem tomate fresco e lechuga, a salada murciana melhora seu sabor depois de repousar na geladeira, ainda que também pode se consumir recém feita a temperatura ambiente. O que não deve faltar na mesa é uma boa hogaza de pan para desfrutar dos sucos resultantes da mistura de ingredientes.
A ciência por trás desta salada
Se há algo verdadeiramente importante nesta salada é que não leva vegetais verdes, o que predomina é o tomate. Concretamente, O tomate de pera, a variedade mais utilizada na elaboração desta salada. Trata-se de um tipo de tomate alongado, com polpa carnosa e poucas sementes, que será a base deste plato. Seu sabor doce e aroma intenso convertem-no numa opção ideal para o consumo em saladas.
Para manter o tomate de pera em bom estado, recomenda-se escaldarlo submergindo-o em água quente a uns 95ºC durante um par de minutos. Este procedimento permite ablandar a pele, inativar enzimas que possam o deteriorar, eliminar microorganismos e prevenir a oxidação.
Ademais, para comprovar a frescura de um ovo, pode-se submergir num copo com água. Se afunda-se, está em bom estado; se frota, é melhor descartá-lo. Com o passo do tempo, a clara e a yema perdem humidade, o que aumenta o tamanho da câmara de ar em seu interior, provocando que flutue. Recomenda-se sacá-lo do refrigerador com antecipação dantes de cocerlo para evitar um choque térmico que possa provocar a ruptura da casca durante a cocción.
Seguindo estes passos, obtém-se uma salada murciana autêntica e deliciosa, ideal para desfrutar em qualquer ocasião.