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Correios sobe o preço dos envios e das cartas

A partir de 1 de janeiro, o pacote azul de menos de um quilo de importância se encarecerá um 5,49%, simultaneamente que a carta ordinária sobe 7 céntimos

Juan Manuel Del Olmo

Un trabajador de Correos EUROPA PRESS MARTA FERNANDEZ

De um tempo a esta parte, as críticas dirigidas a Correios têm aumentado. Ensina-a está a tentar constituir num gigante da logística moderna capaz de medir-se a nível nacional com DHL ou Seur, simultaneamente que arrasta o peso de ser um serviço público envelhecido, o que muitas vezes se traduz em pacotes que não chegam a tempo ou com a eficiência que seria desejável.

Agora, a empresa pública tem anunciado que o pacote azul de menos de um quilo de importância se encarecerá um 5,49% no ano 2026. Ademais, Correios subirá um 7,87% o preço dos selos necessários para o envio de cartas e cartões postales padrão e de até 20 gramas de importância a destinos nacionais.

Uns preços que cumprem com a lei

Esta é a proposta de preços enviada pelo operador postal público à Comissão Nacional dos Mercados e a Concorrência (CNMC), organismo que tem resolvido que estes preços a particulares "cumprem com os requisitos que estabelece a lei".

Uma trabalhadora pesa um pacote para enviar, num escritório de Correios / EUROPA PRESS - ROBER SOLSONA

Em qualquer caso, estas subidas encontram-se acima da atual inflação, que no último dado disponível de novembro ascendia ao 3% em sua taxa interanual, ainda que em Espanha os preços dos envios seguem muito por embaixo da média européia (já em 2023 era de 1,23 euros ajustado por paridade de poder de compra).

Quase 1 euro por enviar uma carta com Correios

Em Espanha, o envio de uma carta ordinária nacional de menos de 20 gramas custará a partir do próximo 1 de janeiro 0,96 euros, 7 céntimos mais que em 2025, quando o preço já subiu um 8,5%. Previamente, em 2024, subiu um 4%, em 2023 aumentou outro 4%, um 7% em 2022, um 7,7% em 2021, um 8,3% em 2020, um 9% em 2019, um 10% em 2018, um 11,1% em 2017, um 7,14% em 2016 e um 10,5% em 2015, quando custava 0,42 euros.

Por sua vez, a carta certificada de menos de 20 gramas custará 5,74 euros, um mais 8,51%; a carta ordinária internacional inferior a 20 gramas, 2 euros, um mais 8,11%; e a carta certificada internacional do mesmo peso, 7,15 euros, um mais 5,15%. Nestes dois últimos casos o preço é tal só se o destino é Europa, incluído Gronelândia. Nesta última opção excluem-se Albânia, Armenia, Bósnia, Chipre, Georgia, Malta, Moldávia e Rússia.

O balcão de um escritório de Correios / CORRAM-VOS

Preço dos pacotes

Quanto aos pacotes, pelo de menos de um quilo pagar-se-á 17,09 euros, um mais 5,49%; e pelo a mais de 20 quilos 48,11 euros, um mais 5,5%.

O pacote internacional de menos de 5 quilos custará 50,7 euros, um mais 7,42%, se envia-se a Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Gibraltar, Grécia, A Bahia de Guernsey, Irlanda, Itália, Ilha de Camisola, Luxemburgo, Mônaco, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, San Marinho, Suécia, Suíça, Ucrânia e Vaticano.

Proposta para as empresas

Em sua análise das tarifas propostas por Correios, a CNMC assegura que vai melhorar a supervisão da orientação a custos dos preços com descontos que Correios oferece a grandes clientes, isto é, empresas e administrações.

Neste sentido, incorpora-se um novo regular de custos, os custos incrementais em longo prazo (LRIC), que têm em conta a evolução da demanda.