No ano 2023, o preço dos alimentos subiu, de média, um 11,8%. O incremento do azeite de oliva foi o mais dramático, mas muitos outros produtos também se encarecieron, de maneira que, para muitas famílias, foi muitíssimo mais difícil encher a cesta da compra. Em 2024, a inflação deu verdade respiro, mas o facto que nos lineares os artigos seguissem caros está relacionado com os roubos nos supermercados. De facto, já não é tão infrequente ver artigos como batas de conservas com uma protecção especial.
Segundo dados da assinatura especializada em sistemas anti-hurto STC Nedap, no ano 2024 os azeites, os licores, os ibérios, os produtos de barbeado e os vinhos foram as cinco categorias de produtos que mais tenderam a desaparecer das estanterías.
Os licores, os artigos que mais se roubam
Em seu último estudo, STC Nedap recolhia os dados a mais de 60 correntes de supermercados depois de consultar mais de 10.000 lojas. A companhia comprovou que, conquanto os licores são os artigos que mais se sustraen, existem amplas diferenças em função da comunidade.
O produto que mais se rouba, segundo esta análise, é o azeite de oliva, que se posiciona no alto do ranking em doze comunidades autónomas, entre as que figuram Cataluña, Madri, Baleares e Andaluzia. Em mudança, nA Rioja, País Basco ou Canárias, os artigos favoritos dos ladrões são os licores.
Ibérios e vinho
Por outra parte, Canárias e Extremadura parecem compartilhar o gosto pelos ibérios, que são o segundo tipo de artigos que mais se rouba nos supermercados. Em Aragón e Cantabria, a prata é para o vinho. Ceuta e Melilla despuntan com sua preferência pelo atum e o bonito. Já não aparece entre os mais procurados o pulpo, que em edições anteriores sobresalió como o mais roubado em Galiza, Astúrias e País Basco.
Ademais, segundo STC, cresce a preocupação pelo aumento de roubos de chocolates, café, queijos ou inclusive cremes solares. Neste sentido, a grande maioria de empresas consultadas (71%) considerava que, em 2025, os hurtos em supermercados seguiriam subindo.