O monasterio cisterciense de Veruela albergará o Parador número 100
Trata-se de uma preciosa abadia do século XII que reabrirá suas portas convertida em alojamento turístico

A médio caminho entre Zaragoza e Soria, num altozano do vale do Huecha, alça-se imponente o Monasterio de Veruela, uma abadia cisterciense construída no século XII.
Os monges habitaram neste, o primeiro monasterio cisterciense de Aragón, até 1835. Mal três décadas mais tarde chegou o grande poeta Gustavo Adolfo Bécquer, que se inspirou ali, ao refúgio do Moncayo, para escrever as célebres Cartas desde minha cela. Agora, a preciosa abadia converter-se-á no Parador número 100.
O Parador Nacional do Monasterio de Veruela
A rede pública investirá mais de 3,5 milhões de euros para adequar o estabelecimento a uso hoteleiro.
Mais especificamente, o de Veruela será o quinto Parador de Aragón, junto aos de Alcañiz, Bielsa, Sos do Rei Católico e Teruel, e contará com 80 habitações distribuídas em quatro plantas.
Dados de interesse
O antigo monasterio está protegido por uma muralha de 1 quilómetro e conta com uma igreja de proporções catedralicias na que destaca a mistura de estilos románico e gótico.

Mas a jóia deste singular conjunto medieval é um claustro gótico levantino de enorme beleza que convida à reflexão e ao misticismo.
Data de abertura
O Parador de Veruela (Zaragoza) tem previsto abrir suas portas, previsivelmente, na primavera de 2026, segundo tem comunicado a companhia hoteleira.