Os museus mais acessíveis e inclusivos de Espanha
Estas instituições destacam a importância de eliminar barreiras arquitectónicas "para fazer que a cultura e a arte sejam desfrutados por todos"

Nos últimos anos, muitos museus têm destinado grandes recursos a construir uma imagem menos solene e mais participativa de si mesmos, tomando consciência da importância de se converter em entidades mais agradáveis (num sentido amplo). Por exemplo, têm aumentado as actividades interactivas, as oficinas, as visitas guiadas, o uso de redes sociais (inclusive de TikTok) e têm prestado muita mais atenção à diversidade de seu público.
Ademais, multidão de museus espanhóis comprometeram-se com a acessibilidade, eliminando barreiras arquitectónicas (escadas sem alternativas acessíveis, portas estreitas, pavimentos irregulares ou resbaladizos, etc.) desenvolvendo programas inclusivos e sensibilizando a seus profissionais. Com tudo, ainda fica muito trabalho por fazer.
"É prioritária a inclusão"
"É fundamental destacar o compromisso das instituições culturais em nosso país por garantir a acessibilidade. Muitas já fizeram-no, o que lhes permitiu se denominar já como museu acessível, outras estão no caminho do conseguir. Para isso, é prioritário a inclusão e a eliminação de barreiras arquitectónicas, para fazer que a cultura e a arte sejam desfrutados por todos os cidadãos", assegura Giovanni Messina, diretor de Stannah para o sul de Europa.

Nesta linha, Stannah Espanha, fabricante líder mundial em mobilidade, tem assinalado quais museus mais acessíveis que se encontram repartidos por toda a geografia espanhola.
Museu Guggenheim
E o primeiro é o Museu Guggenheim de Bilbao: "Um dos objectivos prioritários desta instituição é facilitar a todas as pessoas a acessibilidade aos serviços e actividades que oferece o museu. Dispõe de cadeiras de rodas para os visitantes e cadeiras portáteis que permitem descansar em qualquer ponto de seu percurso. Ademais, sua área de atenção conta com um balcão adaptado para utentes de cadeiras de rodas", indicam.

A seguir aparecem o Museu Nacional do Prado e o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía. O primeiro aspira a ser um museu sem barreiras. Por isso, facilita aos visitantes praças para veículos com distintivo de discapacidade, aseos adaptados, elevadores acessíveis e plataformas. Por sua vez, a instituição que alberga o Guernica tem zonas abertas que permitem o acesso com cadeiras de rodas, além de toda uma série de serviços como rampas ou aseos adaptados.
Rampas de acesso, elevadores e banhos
Estes são os outros museus que completam o top-5 a mais acessíveis, segundo Stannah:
- Museu Arqueológico Nacional. Todos os espaços desta instituição são acessíveis, garantindo um percurso sem obstáculos para pessoas com mobilidade reduzida, nos que se incluem rampas de acesso, elevadores adaptados e banhos acessíveis.
- Museu Nacional de Arte Romano. Esta instituição referente em cultura romana é um espaço adaptado a pessoas com mobilidade reduzida. Com elevadores amplos, que permitem o percurso por suas plantas, portas e corredores amplos, com espaço disponível para o giro com cadeira de rodas, até rampas nas zonas de acesso.