Se és cliente de ING, revisa bem tua conta: o banco aplica este cargo por erro

A entidade assegura que a incidência, que tem comportado a cobrança de 60 euros de maneira generalizada, já se está a solucionar

Un cliente de ING comprueba que su banco le ha aplicado un cobro en concepto de comisión
Un cliente de ING comprueba que su banco le ha aplicado un cobro en concepto de comisión

As comissões dos bancos rara vez recebem-se com agrado. O cliente costuma perceber que está a pagar por algo que, ou bem considera básico, ou bem não compreende do tudo, ou bem merma suas poupanças sem um benefício direto. E, quando a cobrança dessas comissões é fruto de um erro, o enfado costuma ser maiúsculo.

Neste sentido, muitos clientes de ING têm-se percatado de que seu banco tem aplicado uma "comissão de custodia" de 60 euros. Segundo tem explicado a entidade em redes sociais, trata-se de uma incidência que já se está a solucionar. Neste sentido, tal e como indica o próprio banco, a comissão de custodia só se cobra aos clientes que não realizem nenhuma operação num trimestre natural.

Comissão de custodia trimestral

"ING tem tido uma falha de sistema cobrando a todo mundo a comissão de custodia trimestral, já se está reparado o incidente e devolvendo a comissão", informava um cliente na rede social X a tarde da terça-feira 14. "Olá, cobrastes-me uma comissão de custodia sem motivo. Estou a ler que lhe passou a mais gente. Ides corrigí-lo?", perguntava outro.

Fachada del banco ING / EUROPA PRESS - DAVID ZORRAKINO
Fachada do banco ING / EUROPA PRESS - DAVID ZORRAKINO

"Tenho uma cobrança de comissão de custodia, e pouco depois uma 'retrocesión cobro comissão de custodia' e devolvem-no ", expressava um terceiro utente na mesma rede social, mais satisfeito.

330.000 novos clientes

Este pequeno incidente chega num contexto positivo para a companhia: ING prevê fechar 2025 com 330.000 novos clientes captados, o que suporia um novo recorde. Ademais, o banco tem indicado que a metade de seus novos clientes são menores de 36 anos.

"Em ING, levamos 18 anos sendo o banco mais recomendado por nossos clientes. Nossa ambição é que o banco segua crescendo, ampliando a oferta de serviços e com novos negócios, oferecendo uma tecnologia puntera e, sobretudo, estando ao lado de nossos clientes, os acompanhando em todas as etapas de sua vida", tem expressado o conselheiro delegado de ING para Espanha e Portugal, Alfonso Tolcheff.

El CEO de ING España y Portugal, Alfonso Tolcheff / EUROPA PRESS - CARLOS LUJAN
O CEO de ING Espanha e Portugal, Alfonso Tolcheff / EUROPA PRESS - CARLOS LUJÁN

Banca privada

Face ao futuro, o banco espera crescer em novos nichos. Em 2026 entrará no segmento de banca privada, e espera lançar sua proposta de negócio de banca para PMEs para 2027. Estes novos planos somam-se à criação de um 'hub' tecnológico em Madri, com o que espera criar 1.000 empregos em quatro anos, e a abertura de um novo escritório 'flagship' na capital.

A entidade também tem destacado o "forte crescimento" em outras áreas de negócio em Espanha. Em fundos de investimento, tem duplicado seu negócio em três anos, até os 7.000 milhões de euros. A actividade do bróker também tem tido um comportamento positivo, crescendo um 38% em frente a 2024.