Se és cliente de ING, revisa bem tua conta: o banco aplica este cargo por erro
A entidade assegura que a incidência, que tem comportado a cobrança de 60 euros de maneira generalizada, já se está a solucionar

As comissões dos bancos rara vez recebem-se com agrado. O cliente costuma perceber que está a pagar por algo que, ou bem considera básico, ou bem não compreende do tudo, ou bem merma suas poupanças sem um benefício direto. E, quando a cobrança dessas comissões é fruto de um erro, o enfado costuma ser maiúsculo.
Neste sentido, muitos clientes de ING têm-se percatado de que seu banco tem aplicado uma "comissão de custodia" de 60 euros. Segundo tem explicado a entidade em redes sociais, trata-se de uma incidência que já se está a solucionar. Neste sentido, tal e como indica o próprio banco, a comissão de custodia só se cobra aos clientes que não realizem nenhuma operação num trimestre natural.
Comissão de custodia trimestral
"ING tem tido uma falha de sistema cobrando a todo mundo a comissão de custodia trimestral, já se está reparado o incidente e devolvendo a comissão", informava um cliente na rede social X a tarde da terça-feira 14. "Olá, cobrastes-me uma comissão de custodia sem motivo. Estou a ler que lhe passou a mais gente. Ides corrigí-lo?", perguntava outro.

"Tenho uma cobrança de comissão de custodia, e pouco depois uma 'retrocesión cobro comissão de custodia' e devolvem-no ", expressava um terceiro utente na mesma rede social, mais satisfeito.
Olá @ING_é Qual o motivo esta comissão de custodia ? pic.twitter.com/ebccwnostp
— DrPerico (@Drperico) October 14, 2025
330.000 novos clientes
Este pequeno incidente chega num contexto positivo para a companhia: ING prevê fechar 2025 com 330.000 novos clientes captados, o que suporia um novo recorde. Ademais, o banco tem indicado que a metade de seus novos clientes são menores de 36 anos.
"Em ING, levamos 18 anos sendo o banco mais recomendado por nossos clientes. Nossa ambição é que o banco segua crescendo, ampliando a oferta de serviços e com novos negócios, oferecendo uma tecnologia puntera e, sobretudo, estando ao lado de nossos clientes, os acompanhando em todas as etapas de sua vida", tem expressado o conselheiro delegado de ING para Espanha e Portugal, Alfonso Tolcheff.

Banca privada
Face ao futuro, o banco espera crescer em novos nichos. Em 2026 entrará no segmento de banca privada, e espera lançar sua proposta de negócio de banca para PMEs para 2027. Estes novos planos somam-se à criação de um 'hub' tecnológico em Madri, com o que espera criar 1.000 empregos em quatro anos, e a abertura de um novo escritório 'flagship' na capital.
A entidade também tem destacado o "forte crescimento" em outras áreas de negócio em Espanha. Em fundos de investimento, tem duplicado seu negócio em três anos, até os 7.000 milhões de euros. A actividade do bróker também tem tido um comportamento positivo, crescendo um 38% em frente a 2024.