Assim 'pescam' os estafadores: oito sinais de que te estão a tentar enganar on-line
Os experientes recomendam revisar com muita atenção os correios eletrónicos e as mensagens de texto

Os ciberestafadores a cada vez utilizam técnicas mais sofisticadas para saquear os bolsos dos consumidores espanhóis, mas em ocasiões é possível pillarles. O mais importante é andar-se com pés de chumbo e escudriñar bem as mensagens estranhas.
Tal e como tem recordado agora Openbank, convém suspeitar quando o utente recebe um enlace para fazer (ou receber) o pagamento de uma plataforma de compra. "Ao clicar, te redirigirá a uma página idêntica à real e pedir-te-ão teus dados de pagamento. Estas populares plataformas estão desenvolvidas para que não tenhas que sair delas ao fazer teus compras e vendas", puntualizan.
Cuidado com os SMS
Algo similar ocorre com os SMS, especialmente se é uma mensagem no que se lhe diz ao utente que uma pessoa tem conseguido aceder a sua conta desde outro dispositivo.

O enlace anexo pode ser fraudulento, pelo que o mais recomendável é ir à fonte oficial (ao aplicativo ou à conta onde dizem ter acedido) e verificar toda a informação. Também pode ser útil chamar a atenção ao cliente e, chegado o caso, mudar as senhas.
Multas
Na mesma linha, Openbak recorda que um SMS não é um canal oficial para pagar uma multa, mas os estafadores utilizam esta via para se fazer passar por entidades oficiais com o objectivo de ganhar credibilidade e convencer às vítimas de que a solicitação é legítima.
Neste sentido, o Instituto Nacional de Ciberseguridad (INCIBE) alertou faz uns meses de uma campanha de mensagens de texto fraudulentos que tentavam suplantar à DGT.
Cuidado com os presentes
Ademais, Openbank alerta sobre os supostos presentes… que ao final resultam ter um custo. Pelo geral, os chollos incríveis costumam ter truque.

Por último, convém verificar o remitente (letra por letra, já que pode ter variações mínimas no nome), suspeitar dos correios eletrónicos ou mensagens de texto que contenham faltas de ortografia e recusar o oferecimento de sair do canal oficial, especialmente se o utente está a fazer uma compra e lhe pedem a formalizar por WhatsApp ou SMS.
Sectores mais afectados
O Relatório Anual de Ciberseguridad elaborado por Hornetsecurity recolhe que os sectores que mais ataques têm sofrido durante 2024 têm sido os do entretenimento, a fabricação, a mineração e os meios de comunicação.
O quinto sector mais afectado foi o da hotelaria, seguido pela educação, a construção e a previdência. Pelo contrário, logística, tecnologias da informação, serviços públicos e retail têm sido os menos afectados.