Giro radical: este é o segredo para se manter jovem aos 60 e surpreende aos experientes
Paula Porizkova, modelo e ícono dos 80, redefine a beleza madura e desvela-nos seu segredo para manter-se jovem e luzir radiante aos 60

Há rostos que definem épocas, e o de Paula Porizkova é sem dúvida um deles. Mas para além das capas e os flashes que copó lá pelos anos 80 e 90 como toda uma revelação no mundo das top models.
E é que seu imponente sorriso Profident e seus olhos azuis não eram pára menos! Detrás há uma mulher que tem trascendido a estética para converter num símbolo que nada tem que ver com assumir que agora só pode vender produtos antiedad. Sua imagem segue sendo todo um emblema dentro do mundo da beleza, precisamente pela elegancia com a que tem chegado a cumprir 60.
Paula Porizkova: como ser modelo com mais de 60 anos às costas
Será que a modelo tem feito um pacto com o diabo para se manter eternamente bela? É isto fruto de caros tratamentos estéticos ou passar pela mão de um cirujano plástico? Nada de isso!
"É curioso como as arrugas podem te fazer sentir finalmente parte do resto da humanidade", comentava com uma cercania espantosa numa de suas últimas entrevistas com os meios, onde quis romper com o tabu da idade, a qual não vê uma barreira para seguir sendo uma modelo de sucesso desempenhando projectos tão importantes como quando tinha 20 anos.
Paula Porizkova: sua fórmula secreta "antiedad"
Apesar de ter cumprido mais de 60 anos, segue assinando contratos milionários com assinaturas da talha de Estée Lauder, de quem é imagem. E olha que faz anos de sua entrada triunfal no universo da moda no final dos anos 80, ou de sua colaboração como imagem com o grupo The Cars, com quem gravou um videoclip inolvidable chamado Drive, gravado a fogo em toda uma geração. Muitos anos faz disso, mas a vida de Paula segue destilando presença, a que têm as mulheres seguras de si mesmas e de sucesso.
A modelo sempre tem dito que ser imagem de cremes antiedad não é mais que um lembrete para outras mulheres de que não têm data de caducidad, e que a beleza real começa quando deixamos de nos esconder depois de expectativas alheias. A cada arruga é um mapa de minhas vivências. "Não quero apagar minha história, quero a celebrar", comentou aos meios, os deixando boquiabiertos.
Sua fórmula de bem-estar baseia-se em três pilares simples, mas poderosos, que os experientes apoiam pelo singelo do conjuro: "Sexo, hidratación e movimento. E não, não estou a caçoar", limpa rotunda, num alegato firme no que a pele mais bonita é a hidratada, tonificada, mas sobretudo viva.
O sucesso da beleza é saber transitar por ela: abraçando a maturidade
Em tempos nos que a indústria da beleza ainda debate como representar à mulher real, Paula se converteu numa de suas vozes mais necessárias. "Durante anos, as mulheres maduras éramos praticamente invisíveis. Hoje, ainda que fica muito por fazer, há marcas que se estão a atrever a nos contar, a nos mostrar tal como somos".
E ainda que a tentación de viver eternamente baixo o filtro de uma rede social —ou o poder do Photoshop nas campanhas publicitárias que faz— segue vigente, ela o tem claro: nega-se a participar, de esconder-se, por seguir viva. "A verdadeira beleza não precisa retoques. "Precisa coragem".
Qual é seu segredo para seguir tão ativa e vivendo de sua beleza?
Ante esta pergunta, a maniquí tem-o claro:a gratidão à vida. E é que longe de renegar de seu passado como supermodelo, à que as assinaturas e a sociedade lhe exigiam ser perfeita, agora olha com cariño uma época algo escura para sua autoestima, da que prefere estar agradecida. "Foi uma época fabulosa, mas roubou-me parte de meu crescimento interior. Pensava que seria professora de literatura; a vida tinha outros planos para mim", comenta. Hoje, essa aprendizagem converte-a em referente para uma nova geração de mulheres que procuram inspiração para além do físico.
Leva anos anunciando cremes de marcas archiconocidas, e parece que a indústria da publicidade deseja associar sua imagem a seus produtos a toda a costa. Ante este sucesso na indústria da beleza, a resposta é contundente e do mais autêntica. "Não quero falar de antienvejecimiento. Quero celebrar a mordomia de envelhecer. Mostrar que estar viva e visível após os 40 é um acto de rebeldia formoso. Aos 20 não aprecias o quotidiano. Aos 60, agradeces o sol, uma boa conversa ou uma nova manhã. Essa é a beleza que mais importa".