Lar

Aluvión de críticas ao seguros Ocaso por sua péssima atenção ao cliente: "São uns estafadores"

A centenaria companhia acumula valorações negativas, especialmente, nas coberturas do lar por tratar de eludir suas responsabilidades e compromissos contratuais

Um cliente irritado com a Ocaso / CG Photomontage
Um cliente irritado com a Ocaso / CG Photomontage

Se a qualquer pessoa pedisse-se-lhe listar uma lista com cinco companhias de seguro em Espanha, está claro que Ocaso estaria entre as primeiras. A empresa conta com mais de um século de experiência a suas costas. É tal sua popularidade entre o público espanhol que até seus anúncios têm deixado impressão.

Só com pensar numa montanha russa e um sol, rapidamente vem à mente de muitos cidadãos o anúncio da companhia: "A viagem de tua vida". Uma longa trajectória profissional que leva a muitos consumidores a decantarse por Ocaso quando se trata de assegurar sua casa. No entanto, as queixas acumulam-se na rede e são muitos os que desaprovam a atenção ao cliente por parte de lal seguradora.

"Vou denunciá-los por estafadores"

Se por algo lhe llueven as críticas a Ocaso, é pelos seguros do lar que oferecem. Estes são um motivo de irritação extrema em alguns casos. Sha M. conta que quando contratou seu seguro de lar, incluiu a cobertura de danos por água em toda a casa. "Assim o põe na póliza e assim mo explicou o vendedor. Tenho tido uma fuga num encanamento incorporado no muro da fachada que tem danificado todo o sótano", explica a internauta.

Una consumidora trata de reclamar a Ionos / FREEPIK - DC Studio
Uma consumidora trata de reclamar a Ionos / FREEPIK - DC Studio

"O único que têm feito tem sido me enviar um fontanero com raios X nos olhos que supôs que o rompimento estava no jardim e isso não cobri-lo-ia. O sótano também não arranjam-no pelo mesmo motivo, o encanamento era exterior segundo o raios X", expõe. A afectada assegura que tem sido ela quem tem tido que consertar a avaria. Motivo pelo qual promete que não renovará nenhuma de suas pólizas. "Tenho testemunhas, fotos e vídeos de onde estava o rompimento, acho que os vou denunciar por estafadores", adverte a internauta.

Consequências de romper uma póliza

Em casos como o que expõe Sha M., são muitos os que se propõem romper a póliza. Uma decisão na que há que ter em conta "a situação do assegurado", tal e como explica a Consumidor Global Carlos da Serra, advogado fiscalista em Reclamador.es. "Se é um seguro de lar sem vinculação hipotecaria, bastará com avisar com 30 dias de antelación à seguradora", recorda o experiente.

Dos vecinos morosos reciben la reclamación de una deuda / FREEPIK
Dois vizinhos morosos recebem a reclamação de uma dívida / FREEPIK

Em mudança, "se trata-se de um seguro de lar vinculado a hipoteca-a: há que avisar à seguradora com ao menos 60 dias de antelación e o banco deve dar sua aprovação", adverte o advogado. De facto, faz questão de que neste segundo suposto há que ter "outro seguro que substitua o original e a entidade bancária deve constar como beneficiária".

"Não serve para nada este seguro"

Carol P. F. também não duvida em arremeter contra Ocaso depois de sua experiência. Esta utente explica que tem sofrido uma fuga de água. "Não ma arranjam por levar menos de dois meses com Ocaso porque segundo eles já estava essa fuga", assegura a internauta. "Realmente são uns estafadores", conclui. Uma péssima experiência que compartilham outros utentes como Alfonso G.

"Das piores companhias de seguros que tenho tido. Não serve para nada. Medo dar-me-ia seguir tendo-o em caso de algo grave. 300 euros de seguro anuais atirados ao lixo. Uma autêntica fraude", relata este cliente. "Para cobrar, todos são rápidos mas tenho dado três partes e não se fizeram cargo de nada praticamente. E isso que tenho apanhado a modalidade de todo o risco. Muito defraudado sento-me", recalca Borja P. A.

Una chica realiza una reclamación con su ordenador / PEXELS
Uma garota realiza uma reclamação com seu computador / PEXELS

Passos a seguir quando o seguro não cumpre

O advogado fiscalista Carlos da Serra explica a este meio os passos a seguir quando o seguro do lar evade suas responsabilidades. O primeiro passo é contactar com a seguradora "por um meio que fique constancia".

Se, por esta via, os afectados não obtêm resposta, existe a opção de ir à Direcção Geral de Seguros e Fundos de Pensões. "Trata-se de um organismo que gere reclamações em frente aos seguros e assessora ao assegurado, ainda que suas decisões não são vinculantes", detalha o experiente. A última opção é a via judicial, à que só se recomenda ir se não se obtém resposta mediante as duas primeiras vias.

*Este meio pôs-se em contacto com Ocaso para recolher sua versão sobre as críticas indicadas, no entanto, no momento da publicação desta reportagem, não tinha recebido nenhuma resposta.