Josep Maria Vilardell, dono de Petardos CM: "A cada vez vendem-se mais, mas escutam-se menos"
Desde o sector pirotécnico catalão explicam que a despesa média por família ronda os 50 euros, sendo os lotes de petardos clássicos os mais vendidos

A noite de San Juan é uma das mais esperadas do ano. O sector pirotécnico catalão prevê atingir os 23 milhões de euros em vendas pela verbena, o que representa um 6% mais que durante a campanha do ano passado.
Uma jornada marcada pela preferência de petardos coloridos e com efeitos especiais acima dos mais ruidosos. "À gente gosta muito da cor e os efeitos especiais", tem explicado em declarações o presidente da Associação de Fabricantes e Mayoristas de Pirotecnia de Cataluña (Afimac) e proprietário e diretor de Petardos CM, Josep Maria Vilardell.
Triunfam os clássicos
Os petardos que mais se estão a vender durante esta campanha são clássicos como as bombetas, as bengalas e as fontes de cores, e é que Vilardell tem assegurado que a verbena é uma festa familiar.

Assim, o principal consumidor são os pais e mães que compram petardos para seus filhos, enquanto aos veinteañeros já não gostam tanto fazer o "gamberro" como dantes para San Juan e não compram de tanta pirotecnia.
Mais petardos mas menos ruidosos
"A cada vez vendem-se mais petardos, mas a cada vez escutam-se menos. Temos conseguido, com nossos conselhos e com as campanhas que temos feito, que se moleste menos à gente", tem celebrado Vilardell, que tem defendido que o ruído também é a esencia da pirotecnia.
Vilardell tem assinalado que a verbena deste ano também tem estado marcada pelo fim da seca, já que a prudência ante os incêndios e a falta de água tem feito que o sector não cresça tanto como se esperava.

Despesa média por família
Segundo o experiente, uma família gasta em media para a verbena entre uns 35 ou 50 euros comprando lotes, que é das ofertas mais vendidas, ainda que também têm grandes produtos que superam os 1.000 euros.
Neste sentido, tem detalhado que os petardos, que só se podem vender de maneira presencial por segurança e normativa, se têm encarecido depois da pandemia pelos custos do transporte.